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Episódio 33 | Outro Nove
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Naruto: Shinobi no Sho - Sistema D8 de RPG :: Naruto RPG Online :: Episódios :: Zenkei :: 2ª Temporada: Folha e Pedra
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Episódio 33 | Outro Nove
Aruka descobriria depois que a casa onde havia se transportado pertencia ao próprio Ryu, ou Raiyate Ichiro. Após descansar por uns minutos, eles trataram logo partir, pois ali seria o primeiro lugar onde iriam procurar o agora fugitivo Anbu. A dupla correu para fora da vila, sem parar durante toda a noite. E somente quando estava próximo de amanhecer, e distantes o suficiente, pararam.
Ichiro tratou de seus próprios ferimentos com bandagens que pegou em sua casa antes da partida, mas somente os primeiros socorros, suficientes para não se infeccionar ou agravar o estado. Depois disso descansaram. Iriam para a Vila Oculta da Pedra, onde Jouichirou deveria estar, e a viagem seria longa.
Abertura
Após quatro dias de viagem, Aruka e Ichiro chegaram a Iwa. Normalmente demorariam algumas horas a menos, mas o estado debilitado do Anbu recém-libertado impossibilitou isso. Aruka havia também recebido as localizações de dois possíveis esconderijos onde Jouichirou estaria, e Ichiro seguia as instruções do mapa para encontrar esses lugares. O primeiro estava destruído, uma caverna soterrada com traços recentes de combate. Sem outra opção, seguiram para o segundo lugar, e finalmente encontraram o destino procurado.
Entraram sem dificuldade assim que Ichiro se identificou. O lugar era também uma caverna, internamente modificada para funcionar como base militar. No momento, cerca de cinco ninjas estavam presentes, todos carregando o símbolo de Iwa em seus trajes. No centro deles, conversando e passando instruções, a figura inconfundível de Jouichirou. Assim que os avistou, interrompeu a reunião, dirigindo-se até a dupla de recém-chegados.
— Ichiro! Céus, que bom que está bem! — disse de imediato, com autêntica felicidade. — Vejo que Gin conseguiu realmente libertar você. Como sempre, será de grande ajuda! — e voltando-se para a kunoichi que o acompanhava, disse. — Imagino que essa moça seja a responsável por sua liberdade... Mas não conheço sua máscara. Deve ser nova na organização... De toda forma, sou muitíssimo agradecido. Como se chama?
— Eu prefiro que meu nome por enquanto ainda seja o codinome que usei durante anos, então pode me tratar por Aruka... não tem que agradecer... na verdade Konoha estava um pouco entediante.... — Aruka, embora falasse de um modo um pouco informal, visto estar na frente do único líder que sempre reconhecera... notava-se na voz da garota uma pequena admiração por aquele ninja, afinal era o único que conhecia um pedaço do seu passado assim como do seu pai, então sentia-se ligada um pouco à sua vida passada.
— Sim, sim, sem problemas. Aruka é como irei lhe chamar. — disse ele, em tom gentil. — Yui! Sei que está cansada, mas por favor trate dessa criatura aqui antes que ele desmaie. — falou então, brincando ao se referir a Ichiro. O Anbu somente pareceu rir, e sentou-se na primeira cadeira que encontrou. — Aruka, pode me dar um pouco de seu tempo? Sei que está cansada da viagem, mas tem algo que preciso lhe falar... — falou, dirigindo-se para um local mais distante do centro do esconderijo, até alcançar um pequeno cômodo improvisado e com uma porta.
Assim que a kunoichi o seguiu, a mesma educadamente fechou a porta atrás de si quando o líder fez o gesto para tal. Sem rodeios, Jouichirou lhe falou, diretamente. — Preciso que tire sua máscara. Sei que não estamos na Anbu... Mas é assim que trabalho. Você é livre para proteger sua identidade para qualquer oura pessoa, e eu pessoalmente cuidarei disso também. Contudo, eu preciso ver seu rosto. Me faria esse favor?
Aruka riu, de forma curta e baixa. — Quando eu tirar minha máscara, você vai saber meu nome... você pensa que eu estou morta, mas o Velho Hokage me salvou faz 10 anos... tem certeza que quer reviver o passado Jouinchiru-sama? — Aruka na verdade sentia uma necessidade de mostrar que estava viva... mesmo que sua mãe fosse uma traidora.... ela não o era, mas na época foi a melhor decisão, uma criança de 10 anos não iria aguentar ser considerada filha duma traidora... até porque seu pai sempre fora um herói nas sombras...
— Reviver o passado de 10 anos atrás? — Jouichirou repetiu a pergunta, sem entender do que tratava. Com o rosto intrigado, cruzou os braços. — Agora fiquei curioso. Do que está falando, garota? Ande, melhor retirar de uma vez a máscara para eu poder entender, pois estou bem confuso.
— Certo, Certo.... você que manda... — A jovem tinha a mão a tremer... podia-se ver claramente que deveria ser rara as vezes que retirava sua máscara para outras pessoas, na verdade a jovem apenas tinha tirado enquanto conversava com o Hokage... então nunca tinham a visto antes... começava a tirar a máscara calmamente ainda de olhos fechados... respirava fundo... e então lentamente ia abrindo os olhos calmamente, mostrando 1 olho Amarelo e o outro vermelho, suas cores eram intensas, e notava-se claramente a cor dos olhos, então olhava para Jouichirou, no fundo como uma criança assustada... o medo de ser tratada como uma traidora como sua mãe fora.
— Que?! Mas... Como?! Tatsunori-sama havia me dito que... — Jouichirou havia descruzado os braços. Tentava falar, mas a surpresa era demais para permitir isso. Ele então caminhava até a garota, em passos descompassados, como se estivesse vendo um fantasma. Chegou próximo o suficiente da ninja para fitar de perto as incomuns cores de seus olhos. Respirou fundo, e pousou sua mão direita sobre o ombro da mesma. — Céus... Primeiro Hakuro, depois Ichiro me aparece, e agora isso... Vou acabar sofrendo um infarto! Fico feliz que esteja bem, e viva. O Sandaime fez bem em lhe esconder... Tenho certeza que seu crescimento foi muito menos conturbado do que seria se tivesse ficado só... E não há o que temer. Você é de Konoha. Carrega o sangue de seu pai, os cabelos dele, e a honra dele, tenho certeza. Só de estar aqui, já prova isso. Bem-vinda, Yumi.
A jovem então fica um pouco sem saber como reagir, se sentia bastante despida, então com a mão tremula coloca de volta a sua máscara calmamente — Bom... eu tenho uma dívida para com o Hokage... e não acredito que você tenha matado o mesmo... não faz muito sentido... você não ambicionava o cargo de Hokage... sempre gostou de ser líder da Anbu... então eu aceitei a missão de trazer o outro ninja... bom... que progressos já fez para achar o culpado do velhote?
— Infelizmente não muitos, cara Aruka. — respondeu, propositalmente chamando-a pelo codinome, para que a kunoichi soubesse que teria sua identidade respeitada. — Enquanto eu estiver aqui, nada posso fazer. E seja quem for que tramou isso, conseguiu o que queria. Meu plano era conseguir o apoio de Iwa e voltar para Konoha, protegido o suficiente para provar minha inocência e achar o culpado. Mas até isso eles também estão impedindo. Querem impedir meu retorno a todo custo... Mas já era o esperado. — Jouichirou respondeu, já totalmente calmo e restabelecido da surpresa. — Minha fé é que Nara Haweda consiga algum avanço dentro de Konoha... Mas não posso exigir muito, é só um jovem rapaz como você, embora tenha uma inteligência fora do comum.
— Hummm... Konoha parece que está armadilhada por dentro.... na verdade eu estava fora de Konoha, mas queria saber o que realmente aconteceu... será que você poderia me contar mais detalhes sobre o que está acontecendo? — Aruka estava bastante curiosa, ninguém falava sobre o sucedido e até aquele dia, não sabia nada sobre quem poderia matar o Hokage....
— É uma história bem longa... Apesar de tudo ter ocorrido muito rápido... acho que em meros dois dias. — principiou ele a responder. — O Sandaime-sama iria anunciar seu sucessor, mas sofreu um mal súbito antes disso. Ninjas atacaram a festa no mesmo momento, mas nenhum pôde ser capturado. Seus corpos simplesmente evaporaram, literalmente... Enquanto isso, eu conduzia uma investigação no clã Uchiha, e consegui informações importantes. Mas nesse meio tempo fui traído por alguém da própria Anbu. Descobriram que eu estava tentando me comunicar com alguém daqui de Iwa e usaram isso para me acusar de traição. Fui preso. Os Anbu lealmente lutaram ao meu lado e consegui fugir. O resto você já deve saber... O Sandaime infelizmente não resistiu...
— Hummm essas informações não fazem muito sentido se formos analisar... como alguém consegue fugir, sem deixar rastro? De que vila eram os ninjas que atacaram? Aruka parecia analisar, todas as informações que recebia que estavam guardadas em Konoha... talvez isso deixa-se um rastro sobre o que poderia ter acontecido realmente...
— Os relatos dos ninjas que os enfrentaram constam que eram de Amegakure. Mas eles não fugiram. Quando disse que evaporaram, acabei usando uma expressão errada, tentando minimizar o horror que aconteceu. Em verdade, um jutsu desconhecido se ativou, e eles queimaram até a morte...
A conversa seguiria calmamente, se sons de tumulto não tivessem chamado a atenção de Jouichirou.
Ichiro tratou de seus próprios ferimentos com bandagens que pegou em sua casa antes da partida, mas somente os primeiros socorros, suficientes para não se infeccionar ou agravar o estado. Depois disso descansaram. Iriam para a Vila Oculta da Pedra, onde Jouichirou deveria estar, e a viagem seria longa.
Abertura
Após quatro dias de viagem, Aruka e Ichiro chegaram a Iwa. Normalmente demorariam algumas horas a menos, mas o estado debilitado do Anbu recém-libertado impossibilitou isso. Aruka havia também recebido as localizações de dois possíveis esconderijos onde Jouichirou estaria, e Ichiro seguia as instruções do mapa para encontrar esses lugares. O primeiro estava destruído, uma caverna soterrada com traços recentes de combate. Sem outra opção, seguiram para o segundo lugar, e finalmente encontraram o destino procurado.
Entraram sem dificuldade assim que Ichiro se identificou. O lugar era também uma caverna, internamente modificada para funcionar como base militar. No momento, cerca de cinco ninjas estavam presentes, todos carregando o símbolo de Iwa em seus trajes. No centro deles, conversando e passando instruções, a figura inconfundível de Jouichirou. Assim que os avistou, interrompeu a reunião, dirigindo-se até a dupla de recém-chegados.
— Ichiro! Céus, que bom que está bem! — disse de imediato, com autêntica felicidade. — Vejo que Gin conseguiu realmente libertar você. Como sempre, será de grande ajuda! — e voltando-se para a kunoichi que o acompanhava, disse. — Imagino que essa moça seja a responsável por sua liberdade... Mas não conheço sua máscara. Deve ser nova na organização... De toda forma, sou muitíssimo agradecido. Como se chama?
— Eu prefiro que meu nome por enquanto ainda seja o codinome que usei durante anos, então pode me tratar por Aruka... não tem que agradecer... na verdade Konoha estava um pouco entediante.... — Aruka, embora falasse de um modo um pouco informal, visto estar na frente do único líder que sempre reconhecera... notava-se na voz da garota uma pequena admiração por aquele ninja, afinal era o único que conhecia um pedaço do seu passado assim como do seu pai, então sentia-se ligada um pouco à sua vida passada.
— Sim, sim, sem problemas. Aruka é como irei lhe chamar. — disse ele, em tom gentil. — Yui! Sei que está cansada, mas por favor trate dessa criatura aqui antes que ele desmaie. — falou então, brincando ao se referir a Ichiro. O Anbu somente pareceu rir, e sentou-se na primeira cadeira que encontrou. — Aruka, pode me dar um pouco de seu tempo? Sei que está cansada da viagem, mas tem algo que preciso lhe falar... — falou, dirigindo-se para um local mais distante do centro do esconderijo, até alcançar um pequeno cômodo improvisado e com uma porta.
Assim que a kunoichi o seguiu, a mesma educadamente fechou a porta atrás de si quando o líder fez o gesto para tal. Sem rodeios, Jouichirou lhe falou, diretamente. — Preciso que tire sua máscara. Sei que não estamos na Anbu... Mas é assim que trabalho. Você é livre para proteger sua identidade para qualquer oura pessoa, e eu pessoalmente cuidarei disso também. Contudo, eu preciso ver seu rosto. Me faria esse favor?
Aruka riu, de forma curta e baixa. — Quando eu tirar minha máscara, você vai saber meu nome... você pensa que eu estou morta, mas o Velho Hokage me salvou faz 10 anos... tem certeza que quer reviver o passado Jouinchiru-sama? — Aruka na verdade sentia uma necessidade de mostrar que estava viva... mesmo que sua mãe fosse uma traidora.... ela não o era, mas na época foi a melhor decisão, uma criança de 10 anos não iria aguentar ser considerada filha duma traidora... até porque seu pai sempre fora um herói nas sombras...
— Reviver o passado de 10 anos atrás? — Jouichirou repetiu a pergunta, sem entender do que tratava. Com o rosto intrigado, cruzou os braços. — Agora fiquei curioso. Do que está falando, garota? Ande, melhor retirar de uma vez a máscara para eu poder entender, pois estou bem confuso.
— Certo, Certo.... você que manda... — A jovem tinha a mão a tremer... podia-se ver claramente que deveria ser rara as vezes que retirava sua máscara para outras pessoas, na verdade a jovem apenas tinha tirado enquanto conversava com o Hokage... então nunca tinham a visto antes... começava a tirar a máscara calmamente ainda de olhos fechados... respirava fundo... e então lentamente ia abrindo os olhos calmamente, mostrando 1 olho Amarelo e o outro vermelho, suas cores eram intensas, e notava-se claramente a cor dos olhos, então olhava para Jouichirou, no fundo como uma criança assustada... o medo de ser tratada como uma traidora como sua mãe fora.
— Que?! Mas... Como?! Tatsunori-sama havia me dito que... — Jouichirou havia descruzado os braços. Tentava falar, mas a surpresa era demais para permitir isso. Ele então caminhava até a garota, em passos descompassados, como se estivesse vendo um fantasma. Chegou próximo o suficiente da ninja para fitar de perto as incomuns cores de seus olhos. Respirou fundo, e pousou sua mão direita sobre o ombro da mesma. — Céus... Primeiro Hakuro, depois Ichiro me aparece, e agora isso... Vou acabar sofrendo um infarto! Fico feliz que esteja bem, e viva. O Sandaime fez bem em lhe esconder... Tenho certeza que seu crescimento foi muito menos conturbado do que seria se tivesse ficado só... E não há o que temer. Você é de Konoha. Carrega o sangue de seu pai, os cabelos dele, e a honra dele, tenho certeza. Só de estar aqui, já prova isso. Bem-vinda, Yumi.
A jovem então fica um pouco sem saber como reagir, se sentia bastante despida, então com a mão tremula coloca de volta a sua máscara calmamente — Bom... eu tenho uma dívida para com o Hokage... e não acredito que você tenha matado o mesmo... não faz muito sentido... você não ambicionava o cargo de Hokage... sempre gostou de ser líder da Anbu... então eu aceitei a missão de trazer o outro ninja... bom... que progressos já fez para achar o culpado do velhote?
— Infelizmente não muitos, cara Aruka. — respondeu, propositalmente chamando-a pelo codinome, para que a kunoichi soubesse que teria sua identidade respeitada. — Enquanto eu estiver aqui, nada posso fazer. E seja quem for que tramou isso, conseguiu o que queria. Meu plano era conseguir o apoio de Iwa e voltar para Konoha, protegido o suficiente para provar minha inocência e achar o culpado. Mas até isso eles também estão impedindo. Querem impedir meu retorno a todo custo... Mas já era o esperado. — Jouichirou respondeu, já totalmente calmo e restabelecido da surpresa. — Minha fé é que Nara Haweda consiga algum avanço dentro de Konoha... Mas não posso exigir muito, é só um jovem rapaz como você, embora tenha uma inteligência fora do comum.
— Hummm... Konoha parece que está armadilhada por dentro.... na verdade eu estava fora de Konoha, mas queria saber o que realmente aconteceu... será que você poderia me contar mais detalhes sobre o que está acontecendo? — Aruka estava bastante curiosa, ninguém falava sobre o sucedido e até aquele dia, não sabia nada sobre quem poderia matar o Hokage....
— É uma história bem longa... Apesar de tudo ter ocorrido muito rápido... acho que em meros dois dias. — principiou ele a responder. — O Sandaime-sama iria anunciar seu sucessor, mas sofreu um mal súbito antes disso. Ninjas atacaram a festa no mesmo momento, mas nenhum pôde ser capturado. Seus corpos simplesmente evaporaram, literalmente... Enquanto isso, eu conduzia uma investigação no clã Uchiha, e consegui informações importantes. Mas nesse meio tempo fui traído por alguém da própria Anbu. Descobriram que eu estava tentando me comunicar com alguém daqui de Iwa e usaram isso para me acusar de traição. Fui preso. Os Anbu lealmente lutaram ao meu lado e consegui fugir. O resto você já deve saber... O Sandaime infelizmente não resistiu...
— Hummm essas informações não fazem muito sentido se formos analisar... como alguém consegue fugir, sem deixar rastro? De que vila eram os ninjas que atacaram? Aruka parecia analisar, todas as informações que recebia que estavam guardadas em Konoha... talvez isso deixa-se um rastro sobre o que poderia ter acontecido realmente...
— Os relatos dos ninjas que os enfrentaram constam que eram de Amegakure. Mas eles não fugiram. Quando disse que evaporaram, acabei usando uma expressão errada, tentando minimizar o horror que aconteceu. Em verdade, um jutsu desconhecido se ativou, e eles queimaram até a morte...
A conversa seguiria calmamente, se sons de tumulto não tivessem chamado a atenção de Jouichirou.
Última edição por Fësant em Qua 26 Out 2016, 13:55, editado 6 vez(es)
Re: Episódio 33 | Outro Nove
(...)
Hakuro nunca tinha corrido tão rápido em toda sua vida. A cada passo e salto dado, exigia mais e mais de seu corpo. Superava o ar rarefeito, o cansaço da última luta, os ferimentos conseguidos na mesma. Tudo isso era pequeno perante a chance de perder Chiharu. E da mesma forma que correu, sem frenar, adentrou o esconderijo como um trovão. Seus olhos procuravam Yui, a ninja médica que o havia ajudado, para que ela salvasse a Senju. E não foi difícil encontrá-la: a kunoici estava de joelhos ao chão, ao lado de um ninja ferido, curando-o. A memória do Sarutobi balançou quando viu o rosto daquele ninja, que não estava ali horas antes, mas não deu atenção devida. Lembrar a identidade dele não importava.
Mesmo sem ser requisitada, Yui cessou imediatamente o tratamento daquele ninja, voltando-se para Chiharu, que era repousada cuidadosamente ao chão pelo Jinchuuriki. A Senju estava em estado grave, e estabilizá-la era prioridade. A despeito disso, Hakuro notava que Yui parecia cansada, e não era para menos. Era a única ninja médica presente ali, e tem tratado de todos os feridos desde a invasão do esconderijo anterior. E nesse ponto, era temível que a kunoichi pudesse não ter chakra suficiente para tratar Chiharu.
Instantes depois, Ashiro e Hirei também chegavam, passando a acompanhar a cena. Por fim, o tumulto fez Jouichirou aparecer, saindo do cômodo dos fundos, seguido logo atrás por uma Anbu mascarada e desconhecida.
— O que está acontecendo?! Céus... Chiharu... — assim finalizou Jouichirou, ao perceber com os olhos a resposta de sua pergunta.
Jouichirou apanhou o envelope sem hesitar. — Gin, é? Depois conversamos melhor, rapaz. Preciso ver se Chiharu vai conseguir despertar e nos contar o que houve. — disse o líder, que direcionou sua atenção novamente para a cena — Como ela está, Yui?
— Mal, Jouichirou-sama.. — respondeu seriamente a ninja médica. — Mas vou conseguir estabilizá-la. Infelizmente não vou poder fazer mais que isso. Meu chakra já era... — falou, levemente aborrecida por não conseguiu cumprir seu papel.
— Desde que ela não morra, por enquanto, é o suficiente, Yui. Você tem minha eterna gratidão. Tem feito um ótimo trabalho. — respondeu Jouichirou, tratando de encorajar a médica.
Foi quando Chiharu pareceu despertar. Entorpecida pelas dores e a hemorragia, estava pálida, fraca. Tentava falar, mas a voz lhe fugia. Qualquer que fosse o assunto, era de urgência tamanha que a Kunoichi não queria perder aquela mínima oportunidade em falar. No fim, os mais próximos conseguiram distinguir dentre os sussurros a informação que a Senju protegeu com a própria vida. — Jin... chuuriki... outra... Kyuubi...
— Ainda não entendo... Não que haver um outro Jinchuuriki da Kyuubi fosse algo impossível... mas eu acompanhei o selamento dela em Hakuro, pessoalmente! — explicou-se Jouichirou, ainda incrédulo.
— Um Yamanaka! Sim, será muito útil. Mas precisamos esperar Yui conseguir estabilizá-la primeiro. O estresse mental de ter sua memória vasculhada pode agravar seu estado. — respondeu Jouichirou, satisfeito com a proposta do recém-chegado aliado.
— Realmente vai ser bom confirmar mais dados da memória dela. — pronunciou-se pela primeira vez o ninja desconhecido que estava sentado em uma cadeira e recebia tratamento antes de Chiharu. — Mas não vai ser preciso isso para confirmar a existência de outro Jinchuuriki da Kyuubi, Jouichirou-dono. — completou ele. Sua afirma de imediato tomou a atenção de todos, pois parecia que aquele ninja de rosto semi-coberto e aos farrapos tinha uma informação importante a dar. — Eu pretendia lhe passar essa informação confidencialmente depois, mas agora é desnecessário. Eu não sei como Masayoshi conseguiu, mas realmente há outro Jinchuuriki, e é subordinado a ele. Gin e eu estávamos investigando isso antes de eu ser preso no dia da sua fuga. Acabou que nem pude lhe passar algo tão importante... E Gin não poderia se arriscar mais, então evitou lhe procurar. Mas é verdade, Jouichirou-dono.
Jouichirou deu um forte soco na parede próxima de si, o suficiente para fazer sua mão sangrar. Precisou respirar fundo por algumas vezes para recuperar a compostura. E então voltar a falar. — Obrigado, Ichiro. Sua vinda aqui foi realmente providencial... Agora fica muito claro na minha mente o plano doentio e irresponsável de Masayoshi: ele vai fazer essa segunda Kyuubi atacar Iwa. Vai criar um pretexto para a guerra. E nesse ponto ele está vários passos à nossa frente... Diabos! — ex-líder da Anbu não conseguia esconder sua raiva e indignação.
— É exatamente como falou, Hirei... Exatamente como falou... — a apreensão tomava conta de todos os presentes. A situação fática era inegável: havia muito a ser feito, poucos recursos, e tempo ainda mais escasso...
Última edição por Fësant em Sex 26 Ago 2016, 14:33, editado 4 vez(es)
Re: Episódio 33 | Outro Nove
— E daí, vão chorar? — A voz de Hakuro resôou pela primeira vez no cômodo, grave, embargada numa raiva que até então apenas os que presenciaram seu combate contra Ashiro haviam visto. Até então agachado no canto da sala, o Jinchuuriki mantinha sua vista oculta, tampada pelos cabelos conforme parecia mais preocupado em amarrar e limpar sua espada que em conversar. Ele se ergueu, aos poucos, e pôs a bainha da arma presa a uma faixa em sua cintura. Quando virou-se, seus olhos alaranjados mostraram-se vívidos e brilhantes, visivelmente alterados pela presença da Kyuubi - os dentes caninos, pontiagudos, protuberavam-se feito os de um animal.
Caminhando em passos lentos, Hakuro parou diante do corpo desfalecido de Chiharu e balançou a cabeça de forma negativa em descontentamento. Suas mãos se fecharam num punho com força o suficiente para estalar os dedos: — Covardes lançam o país no caos, os poucos últimos que lutam pelo bem da pátria são exilados pra fora da Vila, lutamos todo instante pra sobreviver, até traído somos pelos nossos próprios e poucos companheiros... — Nesse instante, sua voz se alterou, quase num brado — Se o problema é enfrentar um Jinchuuriki, temos a arma certa. — Erguendo o braço, via-se sobre a pele um pequeno corte que pouco a pouco se desfazia. Conforme fechava, uma quase imperceptível fumaça se formava na área cicatrizada, efeito do chakra potente da Bijuu agindo em seu sistema — Já chega de jogar na defensiva. Já chega de bancar a raposa acoada e apenas sobreviver às merdas que jogam contra nós sem revidar. Se temos o menor orgulho pela vida perdida de nosso Hokage e pela Vila na qual vivíamos, é hora de pressionar a investida. Encontrem o local dessa maldita Kyuubi falsa, no meio tempo ... Pai, me informe com quem devo me comunicar sobre o casamento. Sendo persuasivo o suficiente, agregar aliados significa agregar novos ninjas médicos. Com Chiharu de pé, uma especialista em conter Bijuus, minha luta contra a raposa forjada será uma vitória garantida ... Se isso falhar, uma ameaça pendente de um ataque de Besta de Nove Caudas deve compeli-los a colaborar... mas mais importante, chega de perdoar nossos inimigos. Os trastes por detrás disso não são membros de Konoha. Não mais.
Caminhando em passos lentos, Hakuro parou diante do corpo desfalecido de Chiharu e balançou a cabeça de forma negativa em descontentamento. Suas mãos se fecharam num punho com força o suficiente para estalar os dedos: — Covardes lançam o país no caos, os poucos últimos que lutam pelo bem da pátria são exilados pra fora da Vila, lutamos todo instante pra sobreviver, até traído somos pelos nossos próprios e poucos companheiros... — Nesse instante, sua voz se alterou, quase num brado — Se o problema é enfrentar um Jinchuuriki, temos a arma certa. — Erguendo o braço, via-se sobre a pele um pequeno corte que pouco a pouco se desfazia. Conforme fechava, uma quase imperceptível fumaça se formava na área cicatrizada, efeito do chakra potente da Bijuu agindo em seu sistema — Já chega de jogar na defensiva. Já chega de bancar a raposa acoada e apenas sobreviver às merdas que jogam contra nós sem revidar. Se temos o menor orgulho pela vida perdida de nosso Hokage e pela Vila na qual vivíamos, é hora de pressionar a investida. Encontrem o local dessa maldita Kyuubi falsa, no meio tempo ... Pai, me informe com quem devo me comunicar sobre o casamento. Sendo persuasivo o suficiente, agregar aliados significa agregar novos ninjas médicos. Com Chiharu de pé, uma especialista em conter Bijuus, minha luta contra a raposa forjada será uma vitória garantida ... Se isso falhar, uma ameaça pendente de um ataque de Besta de Nove Caudas deve compeli-los a colaborar... mas mais importante, chega de perdoar nossos inimigos. Os trastes por detrás disso não são membros de Konoha. Não mais.
Sarutobi Hakuro- Lendário
- Mensagens : 475
Data de inscrição : 03/11/2009
Idade : 35
Localização : Rio de Janeiro
Re: Episódio 33 | Outro Nove
Jouichirou ouvia as palavras de revolta de seu filho, mas nada comentou. Não era de seu feitio, mas a situação se estreitava e complicava cada vez mais. As opções ficavam cada vez mais curtas e perigosas. De início, o ex-líder da Anbu estava quase certo de não deixar Hakuro passar por mais um sacrifício, e usá-lo como barganha em uma nova aliança com Iwa. Entretanto, naquelas condições, e embora relutante, pouco havia a se fazer.
— Pensarei por alguns minutos. Yui, continue cuidando de Chiharu, mas não se desgaste demais. — e voltando-se para seu filho, completou. — Você está certo, Hakuro. Esses lixos não são mais membros de Konoha... Ou melhor, nunca foram.
Encerramento
— Pensarei por alguns minutos. Yui, continue cuidando de Chiharu, mas não se desgaste demais. — e voltando-se para seu filho, completou. — Você está certo, Hakuro. Esses lixos não são mais membros de Konoha... Ou melhor, nunca foram.
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