Episódio 46: Alvo Tokyo. Treinamento Quente!

[Sanada Genji]

De volta a You'gakure no Sato, no Hospital...

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... Um bela enfermeira sobe lentamente as escadas do grande Hospital da Vila do Vulcão. Logo a mesma da uma olhada em uma prancheta e então segue o caminho por um corredor com diversos leitos. A enfermeira vira, adentrando mais um longo corredor, quando se aproxima de um quarto... -- É aqui...-...

... Lentamente a mesma abre a maçaneta e adentra o quarto -- Com licença... Trouxe uma correspondencia... Aqui diz que é para vocês... - gentilmente a enfermeira rapida caminha até o criado mudo, e então deixa a correspondencia sobre o criado-mudo. Dando um belo e simpatico sorriso a mesma comprimenta os dois pacientes e então se retirando em seguida, saindo e fechando a porta... O Sol adentra o quarto revelando 2 pacientes deitados, cobertos por um fino lençol de boa qualidade. Era um casal, ou seja, uma jovem garota que tinha em seu corpo algumas ataduras e faixas, parecia estar bem ferida, e ao seu lado, no leito ao lado, estava um jovem rapaz, seu corpo parecia livre de escoriações, entretanto parecia ter passado por um grande extress... A luz vaga juntamente com a porta que a enfermeira abrirá a pouco. A ofuscante luz chega em seus olhos os acordando de seu leve descanso...

########### ABERTURA DA 3ª TEMPORADA ###########


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[Hikari Hana]

Permanecera muito tempo deitada naquela cama de hospital para recuperar os ferimentos adquiridos na luta contra o General de You'gakure. Seus ferimentos já não doíam mais e estava na hora de levantar. Ouve ao longe as palavras da enfermeira e logo se levanta. Seshuu ainda dormia na cama ao lado, havía usado uma quantidade absurda de chakra e devía estar bastante cansado. Se levanta, acenando para a enfermeira, logo indo buscar suas roupas e as vestir, antes mesmo de acordar Seshuu. Depois de por seu longo e novo vestido negro e ajeitar suas luvas, volta para o quarto e para nos pés da cama de Seshuu e permanece ali, olhando para o mesmo e para a enfermeira.

-- Seshuu, anda logo ! O tempo de descanço terminou.. você já roncou no meu ouvido por muito tempo. Temos que achar o Ryo, afinal não quero ficar nesse lugar por muito tempo. E fora que tenho que cobrar meu pagamento, o Hokage vai ter que no mínimo me deixar milionária !

Volta seu olhar para a enfermeira e permanece de braços cruzados. Sua feição indicava que não estava com tanta paciência, provavelmente havía acordado de mal humor.

-- Leia para nós, por favor.

[Sanada Genji]

... A efermeira escuta o pedido da jovem e então reabre a porte por onde havia se retirado -- Oh me desculpe... Pensei que gostariam de ler em privacidade...- a garota retorna, adentrando com cuidado o quarto e fechando a porta, apesar da Kunoichi ter lhe solicitado a leitura, provavelmente a enfermeira ainda pensasse que os demais membros do hospital não precisassem escutar...

Carta:

"Queridos amigos.

Fui fazer uma pequena viagem para conhecer mais o local, já que todos estão ocupado e se recuperando. Não se preocupem. Voltarei logo.

Um grande abraço, Ikko Takahara."

... A enfermeira termina de ler e então diz com um simpatico sorriso -- É só... E ah... Ele estava com muita pressa... Tambem, seu parceiro de quarto...- ela retira a prnacheta e faz uma leitura, como se procurasse algo... -- Aqui esta anotado como HAI, esse shinobi da Folha, tambem desapareceu do quarto e nem deu saida no Hospital... Hehehehe Acho que estava com mais pressa ainda...- a garota da um sorrisa, largando a carta sobre o criado-mudo, ao lado da cama de Seshuu... -- Bem agora tenho que ir... Se precisarem só chamar...- ela se vira e se retira com cuidado do quarto...

[Zeru]

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Não estava a dormir, durante a maior parte do tempo que residira na enfermaria passara em um estado meditativo, em sua mente a retrospectiva dos ultimos acontecimentos e o alerta mediado por seu sexto sentido apurado, de que algo estava prestes a acontecer, algo de proporções gigantescas. Ao ouvir as reclamações de Hana seus olhos se abrem e juntamente com um sorriso a encara, ao mesmo tempo poderia ouvir a carta endereçada a ambos por Takahara, carta esse que não fazia sentido, não precisava conhecer o Jounin da folha a muito tempo para ter certeza de que aquela carta era a premissa de algo maior que tentava ser ocultado, mas realmente nada poderia ser feito quanto aquilo. Se colocando sentado gira o corpo pendando as pernas para fora de seu leito, logo se colocara de pé a alguns metros de Hana concordando com o que ela havia dito.

-- Realmente minha querida, o tempo de descanço terminou, assim como nossos "serviços" no Vulcão, acredito que em breve retornaremos a Folha e relataremos pessoalmente ao Hokage nossa participação nos ultimos acontecimentos. Mas por hora temos que agradecer nossos anfitriões pela hospitalidade !!

Sorrindo acenava positivamente com a cabeça em direção a Hana, se vestia adequadamente se preparando para deixar o leito, seu rosto retomando a seriedade costumeira. Já faziam algumas horas que sentia aquela fibração entre chakras, a massa era colossal, podia deduzir que a ausencia de Ryo fosse um dos motivos. Após estar pronto se dirige a Hana.

-- Aceita dar uma volta comigo pelo Vulcão minha querida ?!

Extendia o braço na direção de Hana para que a mesma pudesse pega-lo, um sorriso jovial era expressado no rosto como se estivesse ali de ferias. Os maus presentimentos demandavam reações, mas com nada confirmado se sentia um pouco perdido, naquele momento o prudente seria encontrar com Ryo e Ichiro, alem da terceira pessoa que os acompanhava, pela presença que sentira tinha certeza de que já haviam sido apresentados anteriormente.
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[Hikari Hana]

Seus olhos miram Seshuu por alguns instantes e um sorriso é esboçado em sua face. Depois de tanto tempo juntos, seus corações estavam ligados por um fino, porém indestrutível laço de amizade. Extende sua mão, pegando a de Seshuu. Após ouvir a carta de Taka, a mesma fica um tanto curiosa com a pequena viagem, porém o mesmo sabería se cuidar em alguma situação e tinha certeza que sería avisada se algo acontecesse. Também quería saber o paradeiro de Ryo, mesmo que não a intrigasse tanto, Ryo no fim das contas era insuportável.

-- Sim, vamos dar uma volta, Seshuu.. terá que me pagar alguma coisa, afinal você me deve bastante desde a última viagem.

[Zeru]

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Com uma gota na cabeça encara a direta de Hana, já estava acostumado com aquele tipo de impossição, talves aquela fosse uma das caracteristicas mais cativantes da Kunoichi, e provavelmente uma das mais irritantes, mas no entanto até que gostava. E tão logo rebatia.

-- E eu que ingenuamente pensava que minha companhia fosse mais do que o necessario !!

Cruzava os corredores na direção do exterior do hospital, subira alguns andares na direção do terreo, sentia que a energia e o estardalhaço causado por ela advinha do alto do predio e suas redondezas. Aquela altura já havia cesado seja lá o que estivesse acontecendo estava sobre controle. Ao chegar no terraço do hospital podia vislumbrar sua vazio, sentira que ali estiveram as pessoas as quais procurava, os olhos fechados buscavam sentir suas presenças, logo os mesmos se abriam voltando o corpo em um direção especifica, pela movimentação dos passaros e por alguns sinais de intensa movimentação podia determinar a direção correta e tão logo se dirigia a Hana de forma direta e um pouco mais seria.

-- Temos um pequeno caminho a percorrer !!

O corpo do Shinobi desaparece e tão logo começa a se deslocar em velocidade na direção do campo de treinamento onde Ryo treinava o Jinchuuriki da Kyuubi, cruzando a Vila do Vulvão podia perceber sua majestade, de fato uma vila recente com um porte tão magnifico, um oponente realmente assustador, mas o local que se dirigia era um pouco mais distante do centro, por razões obvias até.
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[Fesant]

(...)

Seshuu e Hana correm pelas ruas de You’gakure no Sato, guiados pela técnica sensora de Seshuu até a zona de treinamento onde Ryo e Ichiro auxiliavam Namito em seu treinamento para dominar algumas habilidades do chakra da Kyuubi. Chegando ao local, uma visão bastante rara foi presenciada pelos dois: Ryo e Namito lutavam corporalmente, ambos envoltos de um manto de chakra vermelho e maligno. Eles acabavam de se distanciar um do outro, quando notaram a chegada de novos observadores. Ryo ainda estava bem fisicamente, já Namito se encontrava exausto. Quando os dois cessam o combate, o chakra vermelho se acalma e se dissipa, enquanto Namito respira fundo, cansado.

Alguns metros atrás, de Namito, mais precisamente entre o chuunin e os dois shinobis que ali chegavam, estava Ichiro, concentrado ao ponto de nem se virar para dar boas vindas aos novos chegados. Mas logo que o chakra bijuu se acalmou no corpo de Namito, ele se vira, saldando cordialmente:

— Boa tarde, Seshuu-san, Hana-chan. Imaginei que assim que acordassem viriam até aqui. Como notaram, precisei “roubar” o companheiro de vocês por algum tempo, para ajudar o Namito a usar pelo menos uma parcela do poder de seu bijuu. Mas acho que Ryo-san já deu as dicas e ensinamentos necessários, e a partir daqui eu já posso assumir sozinho. Muito obrigado, Ryo-san. Namito, vamos descansar mais um pouco e continuar a treinar, está bem? — Ichiro se aproxima um pouco mais, para observar o estado do aluno, mas pouco se surpreende ao ver que logo estará bem e apto para continuar. Voltando-se novamente para trás, continua a conversa. — E pelo que vejo, vocês dois já estão prontos para outra guerra, não é? — disse, sorrindo.

(...)

[Hikari Hana]

No momento em que chegaram no local, seus cabelos voaram com o vento da luta que ali travavam. Todo aquele chakra e poder íam completamente além de sua compreensão, apesar de ser forte.. competir com Bijuus e Jinchuurikis ainda era uma das poucas coisas que lhe assustava. Seus olhos miravam especialmente Namito, não esperava ver todo aquele chakra maligno saindo de seu corpo, ameaçando controlá-lo a qualquer hora, ameaçando destruí-lo. Dentro do fundo de sua alma, seus poderes eram parecidos, era arriscado, doloroso e podería ser algo que viría a ferir seus amigos e aliados algum dia. De braços cruzados, seus passos aos poucos a levava para perto de Ichiro.

-- Vejo que você trouxe o insuportável para cá, fez um grande favor para mim e para Seshuu.. Muito Obrigada, Ichiro-"san". Na verdade eu quería comer alguma coisa, porém os integrantes do meu time são que nem pangarés e não tem a capacidade de pagar um jantar para uma dama tão ilustre quanto eu.

Seu olhar nervoso buscava Seshuu, realmente quería um dia de paz e tranquilidade, um dia sem chakras malignos ou algo do tipo. Um restaurante caro, uma fonte termal, algo de pessoas normais. Porém, ainda tinha algumas coisas a fazer.. não era tempo de parar. Quando Ichiro faz o comentário sobre enfrentar uma nova guerra, simplesmente sorri.

-- Desde que eu faça as unhas, posso enfrentar qualquer tipo de guerra.

[Zeru]

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Chegara no campo aberto sobre a pressão daqueles dois chakras colossais, o vento somado ao calor açoitava seu rosto de forma até incomoda, seu rosto estava serio mesmo após o cessar do embate e das palavras carismaticas de Ichiro. Encarava Namito mais especificamente e em sua cabeça varios questionamentos, logo se voltava para Ichiro e com a mesma seriedade o questionava.

-- Outra Guerra ?! Minha intuição diz que não é uma mera brincadeira Ichiro, ela somada ao fato de que logo após o conflito do Vulcão você convidar Ryo a treinar Namito de uma forma urgente denota que algo grande está por vir ...

Os olhos fixos na direção de Ichiro representavam sua preocupação e a confiança em seu sexto sentido, tinha certeza que um evento tão imenso quanto a guerrra contra o Vulcão estaria prestes a acontecer, só não podia dizer o que seria.

-- Acho que você está com o mesmo presentimento que eu, ou sabe de algo que não sei ... Em todo caso acredito que você vai pedir que nós nos preparemos devidamente e continuemos a estender as mãos do Time Hikari para a folha ... Estou correto ?!
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[Fesant]

(...)

— Você realmente consegue enxergar as coisas, Seshuu-san, mesmo por trás do meu jeito calmo de ser. Mas não há algo de concreto, por assim dizer. Eu solicitei ajuda a Namito mais pelo fato de não saber quanto tempo mais vocês três ficarão com a Vila da Folha. E como não conheço nenhum outro Jinchuuriki, não podia deixar passar a oportunidade. Entretanto ... — Ichiro olha para cima, de forma displicente. Costumava fazer isso quando raciocinava por alguns segundos antes de prosseguir em conversas. — Eu considero que tudo esteja muito calmo nesses últimos anos. Além da Guerra contra You’gakure no Sato, nunca mais houve nenhuma movimentação mais explícita dos Doze Deuses. E eu nunca mais tive notícia do Deus Zero e do Deus do Gelo.

Ichiro finalmente se vira para Hana e Seshuu, deixando de olhar o seu claro da tarde.

— Yusuke-senpai também me comunicou que uma pista dos Doze Deuses foi encontrada pelos shinobis do Posto Avançado de Tokyo, algo que preocupa tanto a ele quanto a mim. Mas isso nem é o mais importante. — e novamente Ichiro se põe a olhar o céu, dessa vez como alguém que procura lembranças no fundo de sua mente — Quando eu era mais novo, sempre tive visões estranhas, “déjà vus”, premonições, ou qualquer outro nome que queiram colocar. A grande maioria delas nunca se concretizou, e eu mesmo mal as entendia, até encontrar certo homem que... bem, é uma história longa. Mas resumindo, depois que descobri quem eu sou, passei a entender esses “déjà vus”. E o último que tive não foi nada agradável...

Ichiro retorna a fitar Hana e Seshuu, dessa vez com semblante mais sério — Então, em nome de Yusuke-senpai, aproveito para pedir a vocês três que continuem com Konoha por mais algum tempo — aproveita o final da frase para se virar para trás, olhando Ryo — E apesar de não termos qualquer vínculo, peço isso eu meu nome também. E somente reforçando — o jounin olha para Hana e Seshuu, sorrindo — por mais recompensas que o Hokage-sama tenha oferecido, só pelo fato de defenderem uma causa que não é a de vocês, já têm minha confiança.

O jounin pousa seus olhos em Hana. Ele observa a bela kunoichi em cada detalhe, praticamente não se preocupando em discrição. “Hana... É estranho... Durante a luta contra o General Shishio eu pude ver o chakra dela com meu Ryuugan... e se parecia muito com o do Deus Zero... Mas como isso seria possível? Nunca vi nada do tipo antes, nem mesmo em irmãos gêmeos. Bem... apesar disso, eu confio nela.”

(...)

[Hikari Hana]

Ficava a olhar para Ichiro e toda aquela conversa sobre ajudar Konoha mais uma vez. Apesar de ser muito bom ajudarem uma vila e que seríam recompensados por toda a ajuda, na guerra do vulcão quase perderam a vida por uma briga que não envolvia-os diretamente. As vezes tinha suas dúvidas quanto as promessas que o Hokage havía feito quando realizou o contrato com o Time Hikari. O Jounnin da Folha era um homem poderoso e tinha segurança em suas palavras, porém ainda sim, Hana se sentía meio que manipulada.

-- Deus Zero, Deus do Gelo ? Os Doze Deuses têm algum problema quanto a títulos.. eles parecem crianças. Se intitular Deus em um mundo como este, não faz o menor sentido. E também, qual é o benefício em ser um Deus ? Controle não é algo interessante, nem mesmo controlar a vida dos outros.. provavelmente os motivos dessa organização são tão mesquinhos e nojentos quanto os mesmos. Se eu por um acaso cruzar com um deles, vou adorar ensinar a eles o que é uma verdadeira Deusa !

Seu olhar percorre todo o campo, mirando Seshuu, Namito e Ryo mais a frente, porém logo se volta a Ichiro. Estava curiosa com os nomes. De fato, Deus do Gelo.. podería indicar algo em sua habilidade, provavelmente usaría gelo para atacar, ou sería alguém com uma personalidade fria. Porém o nome, "Deus Zero", lhe intrigava profundamente por não conseguir imaginar absolutamente nada sobre essa pessoa, sobre esse "Deus".

-- Ichiro-san, você parece conhecer esses dois Deuses, simplesmente pelo modo que falou.. eu quería te perguntar uma coisa. Como é esse Deus Zero ? O Deus do Gelo eu consigo formular alguma imagem ou hipótese, mesmo que totalmente errada em minha cabeça.. porém, Zero.. o que pode significar Zero ? Quem sería, O Deus Zero ?

[Fesant]

(...)

— O Deus Zero... Não há muito o que dizer sobre ele. Kazuya é seu nome. Seu foco está no Ninjutsu. Ele é um exímio utilizador de ninjutsus elementais, de todos os cinco tipos básicos. Aparentemente, ele também tem conhecimento sobre Ninjutsu médico e uma percepção de chakra fora do comum. Mas isso não é o mais impressionante naquele cara. Inexplicavelmente, ele “morreu”, atingido por um jutsu preciso de Myuura-sama, e minutos depois estava de pé. Sinceramente, não sei o que o título “Zero” significa, mas se tiver algo a ver com essa aparente “imortalidade”, há muito com o que se preocupar. E há mais com o que se preocupar ainda se todos os demais Deuses forem do nível de Kazuya.

Depois de esperar pelas reações dos ouvintes, Ichiro continua.

— Já o Deus do Gelo é Hyouma Shisui. Ele pertence a um clã da Vila Oculta da Névoa que possui a capacidade de manipular gelo como linhagem sanguínea avançada: o Hyouton. Sobre o elemento gelo eu conheço bastante. Quando eu era genin, meu sensei era um desertor desse clã, que foi acolhido em Konoha. Tanto, que não tive muita dificuldade ao lutar contra ele, se bem que nenhum de nós dois chegou a lutar com todas as forças naquele dia...

O jounin olha a moça novamente. Intrigavam-lhe o jeito e a personalidade forte da kunoichi, que conseguia realizar o misto de força feminilidade. Depois de recobrar a atenção ao que dizia, completa a fala:

— Mas não se preocupe, Hana. Lutando por Konoha, ou não, só pelo simples fato de ser uma shinobi, duvido muito que não chegue a encontrar com os Doze Deuses um dia. E então, matará sua curiosidade.

(...)

[Hikari Hana]

Estava prestando bastante atenção na explicação de Ichiro sobre ambos os Deuses, porém no momento em que ouve o nome "Kazuya" sair da boca do Jounnin, imediatamente abaixa a cabeça e cerra os punhos. Aquele nome, aquela pessoa.. sem dúvidas era ele ! Não precisava nem ao menos confirmar nada, era ele, era Kazuya. Aquele que a jogou neste mundo e a largou sem nem ao menos lhe explicar o porque, aquele que a usou como lixo. Não estava interessada em Shisui, O Deus do Gelo.. todo o seu ódio voltou-se a Kazuya. Durante a Guerra do Vulcão, não conseguía lembrar daqueles acontecimentos que estavam enterrados no mais fundo de sua alma, porque não quería perder sua concentração em meio a uma guerra. Porém, neste momento.. todas aquelas lembranças vieram de uma vez em sua mente.

-- Eu espero viver o bastante, espero viver o bastante para destruí-lo ! Esse homem.. eu vivi toda a minha vida com um único propósito. Eu vou reduzí-lo a pó ! Todas as células do meu corpo, cada músculo, cada gota do meu sangue.. todos estão alimentados com meu ódio e minha vontade de matá-lo. Ichiro.. este homem, arruinou a minha vida. Pode estar me achando uma coitada que procura uma vingança, porém eu vou tentar.. mesmo que eu morra, vou destruir este homem.

Era possível ver em seus olhos, ver em sua expressão e até mesmo no chakra amaldiçoado que escapava por seus punhos que alguma coisa estava errada. Toda aquela confiança de Hana desapareceu, apenas uma mistura de medo e ódio a cercava naquele momento. Não moveu um músculo, apenas ficou a encarar o Jounnin, enquanto suas mãos tremiam. Pela primeira vez, Hana estava chorando. Lágrimas e mais lágrimas saíam de seus olhos, enquanto cerrava seus punhos.

-- Ele vai pagar, ele vai pagar por me fazer experimentar a solidão e a sensação de ser um completo lixo ! Esses punhos, Kazuya morrerá por estes punhos !

[Fractius]

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No clima do treino com Namito, ambos se chocam com os impactos de ambos os golpes. Então aos pouco vai cancelando o seu Manto de Chakra e com um sorriso belo em seu rosto ficando de pé e percebe que o garoto esta aos pouco melhorando e se adaptando ao seu Jinchuuriki e Shinobi então diz: ─ É.... Esta melhorando garoto... - O mesmo se aproxima do garoto e apoiá sua mão direita sobre o ombro do garoto e de olhos fechados fala: ─ Ainda falta muito, mais lembre-se do que eu disse antes... Não viva dependendo dele, faça como eu... Só o use se for realmente necessário, se não, nunca terá confiança em si mesmo...

Ryo então retira a mão do ombro do garoto e ouve as palavras de Ichiro e a chegada de seus ilustres companheiros; Hana e Seshuu. Então o mesmo libera seu sorriso perfeito e vira seu rosto em direção e responde o agradecimento de Ichiro: ─ Não precisa Ichiro... Já lhe disse o motivo de ajuda-lo, pois o que ele passou e ainda passa eu já passei... - Com sua velocidade desaparece e reaparece ao lado de seus companheiros e com um sorriso amigável, mais em um tom cínico, pois falará algo: ─ Aleluia... Acordaram, belas adormecidas... - Ainda sorrindo e ouve atentamente o comentário de ambos, retirando o sorriso do rosto e ouvindo atentamente.

Ele sente as coisas relacionadas a sua companheira Hana os seus sentimentos se afloram em raiva, mais isso não leva a nada, não era feitio de Ryo, mais ele solta suas palavras, mais antes apoiá sua mão direita ao ombro da mesma com a intenção de acalma-la e conforta-la que ela agora tem amigos então Ryo diz: ─ Creio que boa parte do que eu falar aqui para você minha querida, nosso companheiro Seshuu vai aprovar. Para mim, essa história de Deuses, são coisas de meninas que se escondem por de trás de máscaras. Covardes e ambiciosos. E não precise se alterar, nunca soube o que este homem a qual prefiro não proferir o seu nome lhe causou ao passado, sei que é difícil esquecer o passado, todos nós temos uma cicatriz marcada em nossos corações que vieram do passado. Creio que se não fosse deste jeito, nós nunca teríamos nos conhecido minha... - Ryo para por um instante, fecha um pouco a expressão do rosto como quisesse falar, mais por seu ego ser tão grande e megalomaníaco, mais ele fala puxando-a para um abraço e que ela esqueça sobre este assunto e floresça junto ao abraço quente de Ryo e ele então consegue concluir suas palavras: ─ 'Amiga...' Agradeço muito a você e Seshuu existirem, se não fossem vocês, eu juro que não saberia o que teria me tornado. Então o que quero que entenda é que pode contar comigo... E creio que com Seshuu também...

Ryo então quando completou sua frase olhou rapidamente para Seshuu e com um sorriso realmente amigável, algo que nunca e ninguém viria em Ryo, então aos pouco ele larga Hana de leve e fica apenas de frente para mesma olhando para baixo, pois é muito mais alto que a bela Kunoichi. O mesmo então pressiona seus punho esquerdo e pensa para si mesmo: "Cedo ou tarde, os passados voltam a se cruzar é o destino de todos os Shinobis com um passado triste, mais creio que os melhores Shinobis e mais poderosos são esses que tiveram um passado assim, será que estou certo?"

Os olhos do Shinobi chegou a encher de lágrimas, mais ele fechou os olhos rapidamente para que ninguém pudesse ver. Balançou a cabeça negativamente e voltando a sorri e aguarda os comentários de todos ao redor para qualquer coisa completar a conversa.

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[Fesant]

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E no Posto Avançado de Tokyo, o grupo de quatro jounins de Konoha chegava. Apesar de terem corrido por caminhos ocultos na floresta durante todo o percurso, ao chegar no posto, perante as grandes muralhas da vila fortificada, o grupo seguiu a estrada normal, até alcançar o portão principal do posto.

— A partir daqui, iremos pela frente, pois somos shinobis da Folha. — disse Sai, enquanto caminhava até o portão principal, seguido pelos subordinados. Ao chegar na entrada, Sai mostra sua identificação. Um dos quatro shinobis que guardam a entrada verificam-na, e logo depois permitem que o grupo adentre o local. — Faremos da seguinte forma: Higashi e eu iremos até o posto principal, a fim de ver as informações que foram coletadas pelos shinobis daqui. Enquanto isso, vocês dois deverão checar os quatro postos secundários. As informações deles só são passadas para o posto central ao final do dia, então precisamos verificar se algo ocorreu durante esse intertempo. Os postos secundários ficam em cada ponto cardeal limitante da vila. Verifiquem e depois sigam para o posto central, entendidos?

(...)

[Rukawa]

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Seguia atras de Sai com cuidado, atento para não ser pego de surpresa, Sempre olhando ao seu redor possiveis sinais de fumaça ou qualquer outro vestigio de lutas pela região, Seguia assim ate chegar na Entrada do Posto onde Sai vai ate o Guarda e se identifica, enquanto isso olha ao redor do Posto Avançado de Tokyo tentando já ver se tinha algo de errado.

Todos então entraram, logo escuta as ordens de Sai -- Sim Sai, iremos imediatamente -- olha para um dos 4 posto secundario o que ficava ao Norte -- eu vou começar pelo posto secundario ao Norte alguma objeção Sai? -- Olhava para Shisuke -- e então vamos para o norte? ou vamos separados? -- falava olhando Sai e Shisuke enperando a respostas deles e ja seguindo assim que ouvir suas respostas.

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[Hyuuga Shisuke]

Shisuke seguia o líder e seus companheiros em prontidão, procurando sinais de batalha, ao chegar na entrada do posto, se identifica no portão de entrada do posto e em seguida, ouve atentamente as ordens do líder, Sai Uk, suas ordens eram para seguir aos outros postos, Rayden pergunta para Shisuke, que responde: --Melhor irmos juntos, posso rastrear qualquer inimigo que esteja por perto e um poderá proteger o outro, mas teremos que ir rápido para não perder tempo...
Respondeu Shisuke, acenando para Sai Uk, seguindo e esperando Rayden.

[Fesant]

(...)

— Vejo que estamos entendidos. Então, nos vemos em uma hora no posto central. Até lá. — Sai faz um sinal de positivo com a mão direita, enquanto que Higashi somente se contenta a acenar positivamente com a cabeça. E assim feito, as duplas se separam.

(...)

— Iruga é um maldito... Precisamos achar o Daikyuu antes que o Senpai se dê conta do ocorrido. E também... porque andar ao seu lado não é algo muito agradável. Esse seu “radar lixo” funciona ou não? Ache logo o Daikyuu! Se fosse o Senpai já teria achado... Mas também, o que esperar de um Yoni bastardo que nem você?

Shisui estava mais impaciente do que o de costume. Viajar até o Posto Avançado de Tokyo não fazia parte de seus planos, e muito menos dos planos do Deus Zero. No momento, O Deus do Gelo e Yoni Hioku estavam se aproximando de uma das torres de vigia da cidade-forte, correndo pela região de arbustos e mata fechada, a fim de não serem detectados. Estando a alguns metros da torre, Shisui volta a falar:

— Cidade maldita! Detesto vim para cá. E ainda parece que tem mais vigias do que a última vez. Use seu “radar lixo” pra ver o lugar com menos pessoas para entrarmos. Não podemos perder tempo, você sabe.

(...)

[Dúh Stark]

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Seguia prontamente, seu sensor começava a se expandir ao poucos a fim de encontrar uma brecha para adentrarem o local com a máxima discrição possível, no entanto Shisui, como de costume, estava deixando o Yoni impaciente: — Se você calasse essa sua boca de merda talvez eu pudesse me concentrar melhor. Além do mais, você na situação atual é dispensável. Não preciso de você para encontrar Daikyuu, muito menos para conseguir adentrar nesta cidade. É melhor tomar cuidado Picolé-nin — Fitava nos olhos de Shisui com sua expressão corriqueiramente vazia e concluía sua sentença: — Ou eu posso arrancar sua cabeça. Pessoas como você, irritantes, não fazem falta... Ainda mais para Kazuya... — Hioku então faz um selo, expandindo a área de seu sensor ao máximo para rastrear os possíveis chakra que estariam no local.

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[Fesant]

(...)

— Irritante? Eu? Mais irritante é você, bastardo. Você sabe que só está vivo ainda porque o Senpai não me deixa mata-lo. Mas vou te dar uma trégua e ficar calado para você usar esse “radar”. Quando encontrar a brecha, me avise...

Hioku então usa sua percepção ampliada, técnica característica do clã Yoni. Com a sensibilidade dos seres e chakras ao redor, o shinobi nota a presença de cinco seres com chakra de nível chuunin ou jounin especial dentro da torre de vigia. Na outra torre, a vários metros dali, também se encontram outros cinco shinobis de mesmo nível. Abater aqueles cinco para passar pela vigia da vila fortificada não seria problema.

Contudo, dois chakras diferentes se aproximavam daquela torre. E estes já possuíam um nível mais elevado.

— Vai demorar mais ainda? — insiste Shisui, que não perde a oportunidade de perturbar a concentração de Hioku.

(...)

[Dúh Stark]

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Dá um leve sorriso e então profere: — Você sabe que eu não posso morrer. Além de Irritante, ‘Fresco’, também é burro?! — Após retribuir palavras 'gentis' a Shisui, Hioku torna sua feição séria e então avisa: — Existem cinco Shinobis em cada torre, nesta e n'uma outra um pouco mais longínqua, eles possuem um Chakra considerável, no entanto será fácil cuidar deles. Todavia, existem dois Shinobis por perto, estes sim podem oferecer risco, pois o chakra deles é um pouco mais elevado com relação aos outros. É claro que falo apenas por você que é um verme... — Voltava o olhar em direção à torre e logo após para Shisui com o intuito de concluir o relatório: — Tenha cuidado... tente seguir com cautela, não queremos chamar a atenção deles, embora eu saiba que não é este o seu estilo.

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[Fesant]

(...)

— Entendi. Vou cuidar dos cinco rapidamente. Espere um minuto e depois me siga. — Shisui então se prepara para sair dos arbustos e seguir em direção à torre. — E só para lembrar — o Deus do Gelo então leva a mão direita à grande espada em suas costas — esta é a Espada Decaptadora. A menos que você seja ainda mais anormal e possa reconstruir sua cabeça, melhor pensar duas vezes antes de dizer alguma coisa. — Shisui então avança rapidamente. Sua sombra mal pôde ser vista ao subir as muralhas do Posto Avançado, até chegar ao topo da torre.

(...)

Rayden e Shisuke então chegam à primeira torre. Tratava-se de uma construção comum: uma grande torre cilíndrica de vários metros de altura; no térreo, havia uma entrada única, que seguia imediatamente para uma escada em espiral. De pronto, como qualquer um assim faria, os dois jounins se aproximaram da entrada, e então adentraram a construção. Estranhamente, o interior da torre parecia estar levemente mais frio do que fora dela. Nenhum sinal humano havia naquela entrada. Provavelmente, todos os shinobis ficavam no alto da torre.

(...)

[Rukawa]

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Olhava atentamente a torre e ao redor dela -- acho que é aqui, eles devem estar lá encima vamos subir essa escadaria. -- falava para Shisuke adentrando ao local, e começando a subir as escadarias com cuidado, olhava sempre atento e pisava as escadas com cuidado para não ser pego em armadilhas, subia ate o topo e logo procurava pelos shinobis da torre. -- Olá -- falava tentando ver se tinha alguem, logo olhava Shisuke -- ei Shisuke se ver algo de diferente me avise, sim? -- logo voltava a olhar o local. ><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><

[Hyuuga Shisuke]

Ao chegarem ao local e não virem nada no portão, Shisuke acha estranho, e acha estranho também o fato de estar mais frio dentro do que fora da torre, mas ainda sim, segue calado e em prontidão, ele segue Rayden e permanece calado, apenas fazendo um sinal com a cabeça, Shisuke parecia tentando perceber algo por ali, apesar de que na prática, instintivamente ele sabia que por enquanto nada aconteceria. Ele resolve subir as escadas e procurar por alguém dentro da torre.

[Fesant]

(...)

Os dois jounins da folha então sobem as escadas. Cada degrau acima representava graus a menos de temperatura. O leve frescor que se encontrava no início da escadaria foi gradativamente se transformando em verdadeiro frio, quase um inverno dentro daquela construção cilíndrica. No final da torre, Shisuke e Rayden encontram cinco shinobis, os vigias da torre. Todos caídos ao chão, desacordados.

A alguns poucos passos, próximo à parede de parapeito da torre, encontrava-se um homem de costas, com uma grande espada encravada no chão, ao seu lado direito. Ele trajava um longo manto negro, com um único um escrito nas costas: um kanji, onde se lia “Gelo”. Seus cabelos eram brancos e curtos. Ao notar a presença dos dois shinobis de Konoha, o mesmo se vira. Seu sorriso desdenhoso mostra os dentes de serra, acompanhados de um olhar daquele que sente pena do que vê.

Logo em seguida, outro homem aparece. Este já tem um porte físico atlético, porém menos avantajado que o de manto negro, além de ser nitidamente mais jovem. Também possui cabelos brancos, embora um pouco mais longos. Trajava vestes acinzentadas, em estilo quimono. Sua expressão, contudo, era tão fria quanto a temperatura no alto daquela torre.

— Bastardo, faltam esses dois. — disse Shisui.

(...)

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