Episódio 47: Encontro às Cegas!

[Blackheart]

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Solitário, o shinobi saltou entre as arvores avistando uma grande comunidade a sua frente. Paredes brancas e simbolos da folha podiam ser vistos. Alguns shinobis patrulhavam areas ao redor enquanto muitas estruturas formavam o interior da espécie de cidade fortificada. No centro, uma construção maior, quase re-lembrava uma pequena torre.

Grupos de caravanas cruzavam ao solo, adentrando sobre supervisão de visto na cidade. Aquele era o Posto Avançado de Tokyo. A cidade que protegia a fronteira com o país da núvem e aquela que um dia forá sua grande inimiga, a Vila Oculta do Trovão. Além disto, gerava proteção para pequenas comunidades na redondeza e ajudava na proteção da fronteira com o País da Água, e sua tenebrosa Vila Oculta da Névoa; gerando um caminho tenebrosa que ligava uma redondeza de vilas hostis a folha, gerando uma grande proteção na cidade.

No alto de uma das construções, outro Shinobi permanecia solitário. Sentado sobre a lateral, ele permanecia em roupas negras. Seus olhos eram vermelhos escarlates e seus cabelos avoaçavam-se negros e lisos. -- Uchiha... Haika... -- suas palavras se perderam ao vento, enquanto percebia o nascer do sol e o fim da escuridão. Por volta de seu corpo e rosto, um manto negro se avoaçava com o bater do vento matinal. Estava na hora de começar...

########### ABERTURA DA 3ª TEMPORADA ###########


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[Sarutobi Hakuro]

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...Imponentes, as muralhas de Tokyo brilhavam sob o raio do amanhecer, adornada pela brisa que cortava caminho em direção ao único indivíduo longe da multidão; em ritmo de marcha, Daikyuu vislumbrou a passagem que levaria diretamente ao palco no qual muitos mistérios seriam, finalmente, desvendados. Com um único selo, seu corpo transfigurou-se no de um idoso senhor, o qual caminhava lentamente portões à dentro.
...Uma vez que seus pés tocaram em segurança o interior da cidade, sua forma verdadeira retornou para seguir caminho até o ponto de encontro; o Posto Avançado era seu objetivo e, dentro dele, a Hospedaria Kyoto abrigava aquele cujas informações valeriam o esforço de abandonar temporariamente o lado de Kazuya.

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[Blackheart]

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Daikyuu adentrou, enquanto os guardas corriam e cuidavam da segurança um tanto exageradamente. Talvez algo estivesse ocorrendo na cidade. Daikyuu adentrou pelos portões facilmente, chegando a rua principal. As ruas estavam cheias de pessoas, e muitos shinobis estavam postos nas ruas principais da cidade. Os boatos sobre o fim da guerra contra o vulcão, eram quase cantado entre as pessoas pela cidade inteira. Ao virar-se em direção ao segundo eixo da rua principal, Daikyuu deparou-se com parte da rua vazia. Pessoas estavam amontoadas nos dois lados enquanto um homem de manto azul e o simbolo do País da Agua caminhava.

Suas luvas brancas ressoavam com a cor de seu manto escuro. Cabelos lisos escorriam por entre o capuz enquanto uma tatuagem podia ser vista de relance em sua face. Ao seu lado, dois shinobis caminhavam. Um era grande e musculoso, ao caminhar de maneira robusta as pessoas pareciam deixar o caminho; apesar de não saberem de quem se tratava. A outra, era uma jovem mulher delicada de cabelos negros e utilizava um simples manto. Carregava em suas costas uma kataná exótica e possuia olhos dedicados. Com um suspiro, o homem apenas sussurrou algo como -- Interessante... -- de canto de olhos, ele visualisou Daikyuu pela ultima vez enquanto os três chegavam ao da rua, um sorriso quase insano ocupou sua face. Diferente do que pudesse imaginar, Daikyuu pode sentir uma sensação maligna preenche-lo, enquanto o homem caminhava desaparendo do Posto Avançado de Tokyo. Por reflexo, os olhos de Daikyuu se viraram em direção ao homem. A jovem garota estava de frente, e sua pele branca e rosto delicado monstravam uma beleza aparente, ela deixou escapar um suspiro enquanto trocava olhares e logo voltou a se virar para frente.

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Shisui ergueu seu punho, enquanto resmungava em alto tom. Hioku estava caido sobre uma arvore, com a mão sobre seu ferimento. -- Precisamos ir atrás de Daikyuu, rápido! Aquele idiota, fazendo o que quer. Agora teremos que salva-lo. -- Shisui levantou, enquanto retirava sua espada. -- Tsc, se não fosse pelo Senpai... Hioku, rastreie Daikyuu. Iremos atrás dele. -- Shisui guardou sua espada, se preparando para partir enquanto Hioku se concentrava para encontrar seu alvo. "Iruga... utilizar um Genjutsu como esse, então você veio preparado para me atrasar.. Daikyuu, se continuar assim... você vai fazer Kazuya me matar!" Os olhos arregalados de Shisui se fecharam, e em movimento rapido os dois sumiram após Hioku dizer: -- Encontrei.

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[Sarutobi Hakuro]

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...Indiferente em seu comportamento - porém curioso - Daikyuu não hesitou ao cruzar caminho com as três distintas figuras. Por dentre as sombras de seus cabelos, seu olhar astuto lançou-se contra o semblante nocivo do sujeito de mantos negros; o sorriso sádico, tal qual era visto em poucas mentes sãs, denotava quão incomum deveria ser.
...Com passos leves, o Uchiha prosseguiu sem delongas ou maiores dramas. Seu objetivo estava próximo o bastante para agarrá-lo apenas ao esticar as mãos - perder a singular oportunidade de colher informações úteis não fazia parte de seus planos para aquela manhã: - ...Tsc - Resmungou para si a medida que ambas as mãos eram postas no interior de seu kimono. Sua marcha acelerava, pouco a pouco, em consequência da perda gradual de paciência e bom humor.

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...A hospedaria fora alcançada, finalmente, após mais alguns breves minutos de caminhada. Aquela área não apresentava-se como a mais pomposa - ou mais amigável - e, tão logo, pouco pretendia permanecer lá por mais tempo que o necessário. Adentrando o estabelecimento, dirigiu-se para o último andar a fim de encontrar Iruga o quanto antes. A esta altura, temia que Hioku houvesse acordado e estivesse em seu rastro.

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[Blackheart]

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Daikyuu podê ouvir as batidas de seu coração enquanto caminhava pela escadaria. Quanto mais andava, mais desolado e solitário parecia se encontrar o local. Os cantos escuros e falta de iluminação quase tornavam o local sombrio. Finalmente, ele encontrou a porta final. Era de madeira, e encontrava-se encostava. Sua mão tocou a borda da madeira que com um barulho, rompeu o silêncio e abriu-se. E então...

Estava escuro. Uma luta ocupava o céu. Inúmeros corvos encontravam-se nas beiradas do prédio enquanto Iruga estava sentado. Seu sobretudo, estava balançando, enquanto ele estava sentado na beirada. Seus olhos vermelhos olhavam diretamente para o céu, perdidos na vastidão rubra. Por um tempo, Daikyuu pode sentir o que não sentia a muito tempo. Medo.



Não era como estar na frente do outro Iruga, da ilusão. Este era diferente. Era frio e distante. Seus olhos desceram-se lentamente em direção a Daikyuu, os corvos começaram a fazer exóticos barulhos, enquanto alguns voavam e penas caiam no chão. Apesar de poucos segundos, os olhos dos dois ninjas se fitaram e pareceram demorar uma eternidade. Iruga apenas permaneceu em silêncio, até que o rompeu delicadamente.

-- Você é corajoso de vir até aqui, garoto. --

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[Sarutobi Hakuro]

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- Não é de meu feitio deixar pontas soltas, e seu clone não foi tão útil quanto você me será. - Retrucou, tão confiante em si quanto desconfiado de seu novo contato. Ausente de hesitações, sua curiosidade e dever guiaram-lhe os passos, um após o outro, em direção aos corvos que, empuleirados, formavam uma fileira negra nas bordas do edifício: - ...Além do mais, você me convidou. Não seria educado recusar a proposta de alguém que se acaba de conhecer, não é verdade, Aokawa ... Iruga ...-san? - Revidou a afronta de forma polida, a fim de demonstrar que também era capaz de interpretar o papel de intimidador.
...Vez esta que estivesse próximo ao indivíduo, prostrou-se de pé em sua retaguarda. Daikyuu encontrava-se tão incapaz de sentir confiança quanto Iruga o deveria; não obstante, o rumo da conversa e das ações naquela situação determinarão quão longe este novo relacionamento irá chegar.

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[Blackheart]

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Iruga continuou parado observando o jovem por mais poucos segundos, ergueu sua perna e colocou-a sobre o pequeno relevo que protegia pessoas de cairem do telhado. Os corvos pareciam olhar diretamente para Daikyuu prontos para atacarem. Os céus cada vez mais pareciam se tornarem macabros. Iruga falou em um tom baixo e calmo:

-- Sacrificios são o que movem o mundo shinobi. Como verdadeiros ninjas, temos que entender o significado disto. -- Iruga ergueu sua face em direção para baixo. -- Você vem de um sangue amaldiçoado. Mais, ninguem que não conheça o significado dos sacrificios, pode ser verdadeiramente forte. Eu esperava algo melhor de você, Uchiha Daikyuu. Mais você pareçe apenas uma criança mimada que não conhece nada sobre o mundo... porém, o deixarei falar por sí próprio. -- Iruga se virou em direção a Daikyuu novamente, olhando-o atentamente.



-- Você parece se considerar ao mesmo nível do que eu. Então, se isto é verdade. Me conte sua história. Conte-me seus sacrificios. E talvez, eu não o mate. -- Uma grande quantidade de corvos rapidamente começou a sair de dentro dos prédios. Quebravam janelas e vinham de todas as ruas. Voavam nos céus vermelhos e por volta do prédio. Os corvos por nas beiradas dos prédios continuavam observando os dois ali presentes como juízes de um duelo mortal. Iruga cruzou seus braços e fitou Daikyuu com desdém.

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[Sarutobi Hakuro]

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- "Então é este seu jogo. Esperava por isto." - Divagou em pensamentos, observando atento a aparição dos diversos pássaros negros a encararem-no como terríveis algozes. Ilusões eram a especialidade de seu irmão, e tendo isto em vista, já deveria estar acostumado a esta altura - entretanto, Iruga parecia ainda mais proficiênte na arte de Genjutsu do que Yahiko jamais foi.
...Seus olhos, ofensivamente chamados de maldição, tornaram-se rubros como o céu desta realidade falsa a fim de dissipar parte do Genjutsu - o qual, obviamente, havia sido lançado durante o cruzar de olhares poucos segundos atrás: - Pergunta por minha história, mas me julga tal como se já a conhecesse de trás para frente. Força não advém apenas do que um homem já sacrificou. Ela advém, também, do que um sujeito tem a sacrificar e do quão disposto está a fazê-lo. É a forma pela qual o mundo Shinobi fortalece os poderosos e subjulga os que estão a baixo. Uma vez que um indivíduo dê tudo aquilo que tem, passa a sacrificar, então, o que é dos outros. Desta forma cria-se a espiral de caos na qual vivemos.
...Com um passo a frente, encontrou-se então a cerca de um metro de seu inquisitor. Por mais agressivas que fossem suas ações, Iruga demonstrava-se merecedor de algum respeito a partir de sua preocupação com índoles e caráter. Este era o segundo teste ao qual Daikyuu havia sido subjulgado, quantos mais ainda restavam? Certo de seus objetivos, o Uchiha prosseguiu em tom forte: - Meus sacrifícios me trouxeram até aqui, tal como aquilo que não foi sacrificado, mas sim roubado por segundos. Se ser Shinobi significa conscientemente uzurpar o crescimento dos outros, Shinobi é algo que jamais serei. Não me peça para cantar minhas lamentações como se fossem medalhas, pois não são. Fazer isto significaria sacrificar minha dignidade; deixo avisado que isto é algo que jamais sacrificarei.

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[Blackheart]

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-- Interessante. -- Iruga removeu uma de suas mãos da bancada, segurando sua espada e desembanhando-a. Este foi o momento em que Daikyuu pode entender a diferença de nível entre seu irmão, Yahiko e Iruga. Apesar de saber que tudo era um Genjutsu, seu Sharingan apenas via como real. Iruga havia enganado o Sharingan? Não, impossível. Aquilo era um Genjutsu... mais ao mesmo tempo, era real.

Iruga caminhou em direção a Daikyuu, parando de frente a seu rosto. Seus olhos o fitaram por poucos segundos. Apesar do auto-controle fenomenal de Daikyuu, o choque ao perceber que tudo naquele local era real, fazia sua mente quase se desesperar. Como alguem conseguiria fazer isto? Iruga sem demonstrar nenhuma emoção começou a falar.

-- Minha linhagem permite que Genjutsus se tornem reais a meu bel prazer, podendo moldar a realidade a minha volta como desejar. Porém, isto causa um efeito colateral. Eu também sou alterado no processo. Morte, dor, sofrimento. Dá mesma maneira que o sacrificio segue o sangue do Clã Uchiha, o desespero de não compreender sua própria realidade segue o Clã Aokawa... ou seria melhor, a Insanidade? -- Iruga fez uma pausa, após explicar parte de uma das mais raras Kekkei Genkais, já perdida no tempo. -- Você perdeu sua mãe, Uchiha Daikyuu. Logo em seguida, perdeu seu pai; Uchiha Haika. Você foi atormentado por Kazuya, enquanto seu irmão desaparecia como um Nukenin. E pouco depois, Konoha virou as costas para você. E sua resposta mostra, o quão maduro você se tornou. Mais existe algo que esconderam de você, não é mesmo? -- Iruga fez uma pausa, aproximando o rosto diretamente de Daikyuu. Seus olhos o fitaram, ele logo encerrou sua frase.

-- Existem apenas mais três Uchihas conscientes. Todos os outros estão... mortos. -- Um silêncio perturbador tomou parte de Daikyuu, enquanto os olhos atentos de Iruga o analisavam. Apesar das palavras jogadas ao vento, Daikyuu podia sentir que Iruga não mentia... os Uchihas, haviam acabado.

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[Sarutobi Hakuro]

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...A repentina notícia lhe bateu como um terrível murro; seu coração palpitou ao reverberar o terrível misto de tristeza e ódio. No fim, sua mente adentrava um estado de descrença para proteger-se contra a agressividade da realidade. Boquiaberto, Daikyuu inquiriu o sujeito em busca de respostas para perguntas que certamente jamais desejou fazer: - ...Quem foi o responsável? Quem !?
...Seu auto-controle havia sofrido um terrível e profundo corte. Ambas as mãos chaqualhavam pela força imposta, tal como seu olhar de expanto rápidamente tornou-se um terrível encarar assassino. Como poderia Konoha permitir tal atrocidade e, ademais, quem teria tamanho poder para destruir um dos mais poderosos clãs?

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[Blackheart]

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-- Você realmente não sabe a resposta? Antigamente, os antigos contavam histórias sobre como Sharingan seria magnífico. Como apenas um Sharingan poderia vencer outro. Pela irônia do destino, isso foi provado como verdadeiro... -- Iruga fez um suspiro, enquanto ainda o observava. Seu rosto, desde o início da conversa... nada demonstrava. -- Seu irmão... Uchiha Yahiko. Talvez tenha sido vingança. Talvez os poderosos de Konoha tenham ordenado. Isso, apenas Yahiko saberia responder... mais isto não muda o fato de que ele o fez, não é mesmo...? -- Iruga se afastou um pouco, enquanto Daikyuu parecia se recuperar.



-- Desde então, Uchiha Yahiko se tornou um procurado e fugiu de Konoha. Você foi abandonado por seus pais. Você foi abandonado por seu irmão. Você foi abandonado por sua pátria. Todos os abandonaram, Uchiha Daikyuu. Quando Kazuya também o deixar... o que você fará? Para onde irá? Pelo que, viverá? -- Iruga encostou-se novamente sobre o muro e apenas permaneceu a olhar para Daikyuu... apesar do olhar mórbido do shinobi em trajes negros, era possível ver uma fagulha de igualdade entre ele e o Uchiha. Nenhum dos dois nasceram abençoados... mais sim, amaldiçoados...

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[Sarutobi Hakuro]

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...Seu emocional havia sido completamente estilhaçado. Incrédulo, mesmo seus olhos reagiram a notícia, retornando ao negro após, uma vez mais, arregalarem-se em surpresa - a verdade jamais foi tão dolorosa e real: - É mentira. - Seu corpo relaxou, vagarosamente, a medida que recobrou o fôlego.
...A base de seu sustento havia sido retirada e, desta vez, Daikyuu procurava desesperadamente por um local onde pudesse apoiar os pés. Vingança era a mais facil opção.

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[Blackheart]

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-- Vingança. -- Seus olhos frios e distante observavam o céu. Ao seu lado, Hei ostentava seu manto negro e sua mascara macabra. -- Ela é uma porta a se manipular aos fracos. Uma maneira de se penetrar em seus desejos. -- Fujiwara ergueu uma das mãos em direção ao céu.

-- Isso é realmente necessário, Fujiwara-sama? -- Hei se aproximou em passos lentos.



-- Daikyuu, Hai... a ANBU Ne. Konoha. Todos são peças de um tenebroso jogo. Sacrifícios são sempre aceitos, Hei. Não finja que se importa. Por que ainda finje ser apenas um subordinado qualquer meu? Eu sei quem você realmente é... eu sei para que você está aqui. -- Fujiwara abaixou sua mão e observou atentamente a reação de Hei. Sua face coberta pela mascara, nada demonstraram.

-- Suponho que esta conversa esteja acabada, Kisuke-san. -- Seu tom de voz quase foi como uma ameaça. Como em um flash, ele desapareceu do local.

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Kazuya ergueu-se colocando seu manto enquanto cancelava a Kekkai. Caminhou lentamente para fora da escuridão. O céu brilhava e os olhos mortos do Deus Zero atentamente observam o ambiente. Sua precisão com o Chakra, foram capaz de reconhecer tudo a kilometros de distância. Mais era estranho, até mesmo os animais pareciam sentir sua presença. Se distânciavam. Havia algo diferença no Deus Zero. -- Chegou a hora. Está terminado... -- Kazuya desapareceu rapidamente em meio a tempestade de areia que assolava o local...

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Longe de Konoha, no Posto Avançado de Konoha um Shinobi caminhou abrindo a porta para o terraço da estalagem. Daikyuu estava em pé, sozinho. Atrás do Shinobi renegado de Konoha, um dos membros da ANBU Ne, Hai arremessou rapidamente uma Kunai. Com precisão sobrenatural a Kunai fez sua trajetória para o alvo do shinobi.

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[Sarutobi Hakuro]

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...Distante, Daikyuu observava a longincua linha do horizonte, por onde caravanas cruzavam rumo à Tokyo; cada segundo assemelhava-se a horas, e em estado letárgico, despertou perante a presença intromissiva de um suposto inimigo. Sua raiva, já sobrecarregada, buscava um cano de escape - talvez alguém estivesse lhe enviando um presente, não um imfortúneo.
...A kunai, em alta velocidade, rasgou o ar em direção ao alvo feito - indiferente a um ataque tão amador, Daikyuu arqueou o pescoço poucos centímetros para o lado, permitindo que a arma raspasse seu rosto e prosseguisse prédio a baixo: - ...Tsc. - Suspirou, saltando do telhado em direção as áreas externas de Tokyo. Iniciar combate em terreno inimigo não lhe convia.

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[Blackheart]

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No primeiro telhado que soltou, o homem saltou atrás. Por poucos segundos os dois correram, até que três shinobis surgiram na frente de daikyuu. Usavam bandanas de Konoha assim como o membro da ANBU Ne, conhecido por Hai. No topo de um dos prédios mais altos de Tokyo, os Shinobis se encaravam lentamene. Encurralado, Daikyuu não poderia sair da cidade tão facilmente. Hai ergueu uma das mãos, retirando uma Kataná.

-- Sou um caçador da ANBU, enviado para recolher os segredos do corpo deste Nukenin. -- A bandana de Hai demonstrava seu originario. -- Estou aqui por ordem do Hokage. Ele é um foragido extremamente perigoso, de Rank S! Uchiha Daikyuu não deve ser tratado leviamente.

Os três shinobis recolheram-se enquanto um deles dizia algo, logo em seguida dois dos shinobis saltaram, fazendo um círculo por volta de Daikyuu. O ultimo saltou, caindo do prédio em direção ao solo desaparecendo. Era claro, iria buscar ajuda.

Hai sorriu, percebendo o quão facil seria atacar sua presa, ergueu uma das mãos; enquanto dizia lentamente. -- Você não vai se entregar, não é mesmo...? Otimo. -- Rapidamente, os dois shinobis jogaram shurikens, obrigando Daikyuu a saltar. Hai como se planejado tudo saltava em direção a Daikyuu, sua espada era empunhada em suas duas mãos e ia com força total para trucidar Daikyuu. Um de seus olhos estava fechado. Lentamente ele abriu no salto, enquanto proferiu: -- Sharingan!

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[Sarutobi Hakuro]

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...O anúncio de seu oponente fazia-se desnecessário - a bandana de Konoha, fielmente portada, relatava suas origens. Fujiwara foi responsável por colocá-lo nesta missão, e o Hokage, sendo a figura que é, encontrava-se a par da situação. Existia uma grande improbabilidade a desmentir o fato de que Yusuke teria enviado caçadores da ANBU em seu encalço.
...Determinado, Daikyuu fitou atento a movimentação sincronizada de seus caçadores. A medida que o discurso sessou, deixou então sua resposta por alto: - Sinto muito que lhes tenham enviado em missão suicida. - Em movimento ligeiro, o fugitivo saltou rente ao chão a fim de evitar o toque das Shurikens; a medida que seus braços apoiaram-se no piso do terraço, freiando sua investida, deslocou seu peso para frente, permitindo que o corpo girasse em rolamento e evitasse a espada de Hai. Foi quando, após se erguer, que vislumbrou o único olho rubro na face do ANBU.
...De testa franzida e olhar ameaçador, sua mente recaptulava as notícias recentemente obtidas - ante a terrível tragédia, um forasteiro de sangue impuro não possuia o direito de manejar a arma suprema dos Uchiha. Baixa, sua voz ecoou embargada de ódio: - Prepare-se, verme... Sharingan!

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...A esta altura, lhe importava apenas ver o sangue de Hai manchar o chão; ambas as mãos do Uchiha uniram-se frente ao corpo, iniciando uma sequência veloz de selos. Uma vez finalizado, seu pulso direito brilhou intensamente na cor azulada, enquanto o corpo energizou-se com diversas correntes elétricas. Não havia tempo a perder, e logo Tokyo estaria ciente da batalha que ocorre em suas fronteiras. Libertando o chakra pútrido contido em seu selo, manchas negras espalharam-se ao redor de seu corpo, o qual projetou-se em direção ao principal inimigo feito um borrão a cruzar o terraço. Com um movimento certeiro, Daikyuu mirou o coração de Hai e esticou a mão, a fim de pulverizá-lo ali mesmo: Raishin!

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[Blackheart]

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Hai deu impulso em uma das pernas enquanto arremesou sua espada. As shurikens passaram rente a seu corpo. Os dois Shinobis lutavam entre inúmeras lâminas giratórias. Seu sharingan atento, rapidamente começou... os selos em suas mãos foram os mesmos! Com o impulso, ele saltou novamente contra o corpo de Daikyuu.

-- RAISHIN! -- Daikyuu conhecia aquela tecnica. Ele poderia ser um qualquer, mas tinha um belo controle sobre seu Sharingan! Apesar da velocidade, a tecnica de Hai pareceu perder em velocidade. As mãos chocaram-se e Hai rapidamente saltou recuando e na ponta do prédio.

"Ele é muito mas capaz do que supús. Os reforços devem chegar logo, mas não será necessário!" -- os dois shinobis rapidamente cairam em frente a Hai, um deles fez um Jutsu arremessando uma corrente de água em todo o chão, o segundo começou uma sequencia de selos e saltou, utilizando uma técnica de Fuuton. Logo em seguida ele caiu novamente, o Sharingan de Daikyuu rapidamente percebeu que havia uma barreira sobre de ar no céu, e a água servia como uma barreira no chão. Estavam protegendo inocentes da luta. Mas seria facil acabar a luta, só precisaria matar os dois shinobis.

Hai respirava com dificuldades, a técnica havia cortado parte da mão e indo em direção a seu ombro. Seu braço esquerdo estava um pouco danificado. Se não fosse por seu Sharingan, teria perdido seu braço! Um dos shinobis virou para Hai, sugerindo recuar. Hai apenas começou uma sequência rapida de selos. -- Eu sou o superior de vocês, e vocês ficaram. Ele é um forajido, e deve ser impedido... Uchiha Daikyuu! -- sua voz aumentou, e tom de sarcasmo. -- Você se acha melhor que todos os outros, não é? Então vamos ver o quão bom é...! -- Uma grande massa de chakra começou a tomar sua mão e um estranho soom começou a ecoar. -- RAIKIRI! -- Como em um flash, Hai desapareceu, ignorando os dois Shinobis e correndo em direção a Uchiha Daikyuu.

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[Sarutobi Hakuro]

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...Audacioso, a capacidade mimética de seu inimigo efetuou uma anulação de relativo bom nível - havia evitado sua morte ao custo de um dos braços, o que deixara Daikyuu em vantagem. Sério, os olhos avermelhados do Uchiha pairaram sobre o alvo como um predador a espreita de sua caça. O tempo para brincadeiras havia acabado: - Mostrarei, como recompensa por seu esforço, o verdadeiro potencial dos olhos de meu clã. -
...Com a capacidade inata de observar auras de chakra, somado a habilidade singular de percepção dos movimentos, Daikyuu aprofundou sua visão nos padrões de ataque e defesa de seu oponente. O Sharingan, obra-prima dos campos de batalha, era uma arma, e como tal, poderia ser apenas tão bom quanto aquele que a utiliza. A partir daquele momento, o verdadeiro poder de um Uchiha seria revelado.
...Com sequências rápidas de selos, o Uchiha aspirou uma grande porção de ar, curvando-se levemente para trás. O vento forte agitou-se sob seu controle, agrupado no formato de um poderoso dragão que, uma vez em movimento, unificou-se com um disparo de chamas poderoso soprado dos pulmões de Daikyuu, originando uma terrível técnica de alta destruição: - Katon - Dai Karyuudan ! - Uma baforada de ar incandescente percorreu direção a Hai, que agora encontrava-se preso por vontade própria entre as barreiras de seus aliados.

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[Blackheart]

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Hai corria contra seu alvo em alta velocidade, mas os selos de Daikyuu foram mas rapidos. Hai rapidamente cancelou sua tecnica e inicio uma sequência de selos. Infelizmente, ele mesmo havia se aproximado demais da tecnica de seu oponente.

-- Katon: Ryuuka no Jutsu! -- Antes mesmo de poder exalar totalmente a tecnica, as chamas de Daikyuu afetaram o shinobi. Suas mãos moveram-se para sua face, e a explosão pelo impacto o arremessou para a parede de ar que rapidamente fez inúmeros cortes pelo seu corpo, arremessando-o para o alto enquanto as chamas terminavam de ir em direção aos dois Shinobis. Um deles, lento demais foi pego pelas chamas, sendo arremessado para fora do prédio; o outro, usuario de Fuuton conseguiu saltar para o prédio adjacente sobrevivendo. Mesmo ele, arfava pelo calor que a destruição sobre o prédio causou.

Logo em seguida, o corpo de Hai caiu sobre o topo do prédio que havia sobrevivido graças ao Suiton que agora se desfazia. Seu ultimo pensando, fora apenas uma pergunta: "Eu... falhei?" que nunca seria respondida pelo pobre shinobi. O ultimo sobrevivente arfava cada vez mas... -- Por que os reforços estão demorando tanto? --

(...)

Em um beco próximo, as paredes estavam com sangue escorrendo. Um corpo estava caido no chão e um homem de trajes negros e uma kataná observava em direção ao combate de Daikyuu. Os olhos escarlates de Iruga pareciam apreciar a situação. No canto, o Shinobi que deveria buscar reforços estava com seu inúmeros cortes em seu corpo. Um olhar insano havia tomado sua face. Iruga apenas se virou, caminhando e indo embora daquele beco.

(...)

No topo do prédio, Daikyuu encarava o último dos shinobis que parecia tremer perante o Uchiha; Daikyuu podia imaginar que após esta explosão, seria questão de poucos segundos para que sua presença fosse percebida. Lentamente Daikyuu caminhou em direção a Hai... aquele corpo ainda tinha algo que precisava ser apagado. Nenhum verme como ele poderia usar o Sharingan; o poder de seu Clã. Como em um flash, um homem apareceu agaichado sobre o corpo de Hai. Apenas uma de suas mãos encostaram no corpo, e o mesmo desapareceu junto com suas queimaduras e cortes. -- Ooh, devo admitir. É dificil achar um bom usuário de Sharingan hoje em dia. Achei que essa luta fosse ser mas interessante, Jagan. Suponho que você tenha um relatório para nós, não é? -- Sua mascara branca com o pequeno simbolo. Suas roupas negras e seu olhar assassino. Aquele era o membro da ANBU Ne, Hei. O mais temido dentre os subordinados de Fujiwara-sama. Do outro lado, o corpo do ultimo shinobi despencou do prédio. Daikyuu não havia percebido, mas Hei já havia cuidado do Shinobi.



Daikyuu conhecia bem a velocidade de Hei. Suas capacidades eram incriveis e nem mesmo o Sharingan podiam acompanha-lo, afinal... Hei quem havia treinado Daikyuu em sua estadia na ANBU Ne. Ele também sabia, que Hei iria mata-lo; caso não tivesse gostado de sua performance durante a luta contra o shinobi desconhecido. Uma situação confusa de mestre e discipulo havia iniciado-se.

(...)

[Sarutobi Hakuro]

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...O combate havia finalmente terminado e, como previsto, Daikyuu havia sido vitorioso no confronto contra os inimigos misteriosos. Com um suspiro, o Shinobi caminhou lentamente em direção ao corpo caído de Hai, observando com contentamento as queimaduras e ferimentos no bastardo que maculou o uso da benção de seu clã. Subtamente suas pernas travaram, vislumbrando a aparição repentina de um antigo professor - Hei era poderoso, e sua presença elevava a seriedade da situação. O que havia sido um simples ataque parecia adquirir magnitudes desconhecidas.
... -Hei-sensei, huh? - Indagou em falsa expressão de surpresa conforme bateu ambas as mãos contra suas roupas, retirando a poeira: - Neste exato momento é provável que um homem esteja a minha procura, e se faça presente mais cedo que o esperado. Farei questão de lhe reportar o sucesso da missão quando esta terminar. Se não há nenhum motivo em especial para vir até mim, estarei de saída. - Concluiu, ligeiro, a fim de evitar confrontos futuros em Tokyo.

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[Blackheart]

(...)

-- Homem? -- Hei ergueu-se e simplesmente desapareceu. Os olhos lucidos de Daikyuu não puderam ver nada e o mesmo apareceu nas costas do Shinobi. Estava quase encostado e sua mascara próximo de seu pescoço, observando-o. -- Você pretende nos trair, Jagan? Se fizer isso... eu vou matá-lo. -- Hei fez uma pausa, caminhando para a beirada do predio.

-- Pareçe que você ainda não percebeu... você possui um Fuinjutsu meu. Não importa aonde vá, eu posso encontra-lo quando quiser. Não pense que pode lidar com a situação. Você não pode. -- Novamente, como um flash. Hei desapareceu do local.

(...)

Próximo do local, Hioku e Shisui corriam rapidamente sobre os prédios em direção a Daikyuu; Hioku perceberá o combate e acelerava seus passos rapidamente para encontrar seu parceiro... porém de longe, um Shinobi observava tudo atentamente...

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[Ikko Takahara]

O que estava fazendo era realmente muito importante e perigoso também. Ir atrás de Daikyuu não era tarefa fácil, ainda mais porque ele esta metido com gente poderosa. Porém, sabia que precisava fazer isso. Daikyuu era um grande amigo. Takahara, assim como outros Shinobis de Konoha se sentiam impotentes ao ver uma pessoa tão querida, passar para o 'outro lado' de uma hora para outra, sem poder fazer nada.

Chegando perto da pequena vila onde o posto avançado se encontrava, Takahara começava a procurar por algumas pistas. A única coisa que tinha até o momento, era uma frase que não ajudaria muito em diante, já que já estava na cidade onde Daikyuu foi visto. Parando do lado de um prédio abandonado, Takahara retira da sua mochila um longo manto marrom, era usado para se proteger da chuva, mas também poderia ser ótimo para não chamar a atenção. "Por onde devo começar procurando...?" - Pensa colocando o capuz do manto marrom. Continuava andando pelas ruas, procurava se manter em lugares movimentados, agindo naturalmente. Não sabia por onde procurar, não conhecia a cidade e não sabia com quem Daikyuu estava. "Essa vai ser difícil..." - Virando a esquerda, depois a direita. Taka para perto de uma barraca de frutas no canto da rua. "Uma coisa é certa. Preciso tomar cuidado. Não sei com quem Daikyuu esta metido. Não sem nem se o próprio Daikyuu aprovaria a minha presença... Acho que o melhor que posso fazer, é tentar acha-lo e descobrir alguma pista sobre seu próximo ato. Assim, quando voltar para a villa do Vulcão, com a ajuda de todos, dai sim poderemos tomar alguma outra medida mais drástica, como um confronto direito..." - Desencostando da parede e continuando a andar. "Ai ai, como eu sou burro... É muito fácil falar não é mesmo Sr. Takahara... Quero ver algum desses seus planos darem certo..." - Debochando da sua própria pessoa. Mais alguns minutos se passam, enquanto seu sentidos estavam em alerta, a procura de qualquer pista. "Se continuar aqui, não vou achar nada. Preciso procurar do alto..." - Pensa, enquanto procura um pequeno beco ao lado de algum prédio. "Perfeito." - Nota ao achar um lugar bem escondido e que seria de fácil acesso ao topo. Não demorou muito e Takahara ja estava fazendo sua procura por cima dos prédios. Não eram altos, alguns andares somente, e também não eram muitos. "Hã...?" - Fica surpreso ao ver uma movimentação no alto de um prédio. Parecia que estava havendo uma luta lá. -- Mas quem sera que esta lutando...? Preciso me aproximar mais... - Taka corre, agora se preocupando com sua furtividade, não podia ser visto!! Parando um prédio ao lado, o garoto já havia achado um lugar estratégico, onde tinha um bela visão de quem estava lutando. - Daikyuu...? - Pergunta a sí, não estava acreditando que havia achado seu amigo depois desses anos todos. - Como você mudou... - Fica alguns segundos admirando o que estava vendo."Preciso falar com ele, nem que seja a última vez"

[Sarutobi Hakuro]

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...O sino de largada havia ressoado; a seu comando, chegada era a hora de sua partida, a qual daria início aos infindos desafios vindouros. Com a brisa de Tokyo a lavar-lhe os sentimentos, a sua frente restava a simples - porém inescrupulosa - tarefa de apagar qualquer rastro remanescente de seu encontro às cegas. Vidas seriam retiradas em nome de sua missão, e este era o preço pelo qual permanecia receoso a pagar. Talvez, um dia, a chance de remendar seus erros viessem a tona.

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...O iniciar de uma sequência estonteadora de dez selos repercutiu na liberação máxima de seus canais de chakra, os quais emitiram energia corpo a fora, rumando uma de suas mãos. Estendida para o alto, a palma direita mirava o céu aberto, puro, irradiando calor Solar - a arma da natureza é, sem dúvida, a mais mortal das armas.
...A despeito do nível de concentração requerido para a criação de sua obra prima, Daikyuu vislumbrava a cidade a sua frente à procura do foco perfeito; planejava poupar o conglomerado residencial, visando o Posto Avançado e demais pontos por onde passou. Seu chakra, agora presente próximo às nuvens, canalizava o calor emitido através da atmosfera naquela pequena área. Abruptamente, a fonte de calor de Tokyo reduziu-se a nada, causando uma brusca e repentina queda de temperatura.
...Passados alguns segundos, sua arma de destruição em massa estava carregada o bastante para exercer a função de uma vassoura; uma pequena faísca foi enviada a gigantesca esfera de energia, causando sua explosão guiada. De súbito, um clarão ofuscante tomou posse dos céus - d'entre as nuvens, a face titânica de um dragão reverberou a destruição eminente de Tokyo. Junto a seu rugido infernal, uma voz ecoou em plano de fundo: - Pulverize!

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########## ENCERRAMENTO DA 3ª TEMPORADA ##########


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