Episódio 04: Os Segredos do Passado...

[Sanada Genji]

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Postagem corrompida, a ser editada...

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[Sarutobi Hakuro]

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... Não, nem sempre a dor fez parte. Houve uma época, no passado remoto da minha existência, onde um sorriso sincero podia vir ao meu rosto, mas é uma parte perdida que nunca mais voltará.
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... Membro da família Uchiha, do clã que pôs de pé os alicerces de Konoha e, consequentemente, do país do fogo, fui criado com uma atenção especial dos moradores da vila. Meu pai, um homem de respeito, foi membro da policia de Konoha, e posteriormente da organização ANBU.
... Não, eu infelizmente nunca conheci minha mãe. Dizia meu pai que estava doente, e quando deu a luz à mim, morreu pela fraqueza - por uma parte da minha infância me culpei pela morte de minha própria mãe, mas esse pedaço de tristeza se foi dentro de mim. Retornar ao passado não é facil.
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... Lembro do meu pequeno diário naquele dia de verão. Os raios do Sol adentravam pela janela, iluminando todo o piso de madeira de meu quarto. As paredes, brancas como a neve, e sempre tão limpas, eram mantidas assim por meu próprio cuidado. Eu levantei, cambaleante, mas com um sorriso no rosto, e como de costume sentei-me na pequena escrevaninha para fazer meus planos e escrever meus sonhos para o futuro.
... Sonhar não paga imposto - é o que dizem. As habilidades de meu pai sempre foram muito bem reconhecidas, e por ser um homem extremamente influente, era ocupado de mais para me dar qualquer tipo de atenção. Frio, dizia que eu deveria caminhar com meus próprios pés para um dia ser orgulho de todo o clã.
... Naquela época eu acreditava que poder e força vinha da esperança e do amor. Naquela época, eu treinava e me esforçava em absolutamente tudo o que fazia, apenas na vã tentativa de me tornar apto a alcançar a grandeza de meu pai, de sair de sua sombra e me tornar orgulho para ele - este era meu objetivo.
... Muito jovem, fui capaz de despertar o Sharingan - os olhos rubros e poderosos do clã. Aquela foi a primeira e ultima vez que ví meu pai sorrir para mim e me parabenizar. Foi sem dúvidas um dos melhores momentos da minha infância, senão o único. Os dias após aquele se tornaram ainda piores.
... Minha meta era conseguir outro momento como aquele, e para tal me esforcei além dos meus limites dia após dia. As melhores notas na academia, as melhores habilidades, e com isso, ano após ano, eu julgava me tornar mais forte. Um ano se passou como em um dia.
... Era meado de Junho, e meu coração acelerava quando a véspera do aniversário de meu pai. Queria agradá-lo, ser capaz de arrancar outro sorriso, e para isso passei a noite em claro divagando sobre como presenteá-lo - tinha apenas nove anos, e tão logo era nada mais que uma criança.
... No dia seguinte, durante a tarde, fui até a floresta da região norte. Com um sorriso no rosto, retornei para casa de noite com punhados de madeira sadia, e então disse à meu pai que sairia para treinar, entretanto, tranquei-me no porão para iniciar meu projeto. Eu tinha a ingênua esperança de agradar meu pai com um presente feito por mim mesmo, e comecei a talhar a madeira para criar uma kunai decorativa, algo simples.
... Foi quando então ouvi o estalar da madeira do deck da casa. Esgueirei-me até a porta do porão, e dalí observei o que estava acontecendo. Cerca de cinco homens trajando máscaras e uniforme padrão adentraram furtivamente a casa. Fui capaz de reconhecê-los como membros da ANBU, pois meu próprio pai, naquela época, era capitão do grupo de assassinos.
... Um combate se iniciou, e assustado, não fui capaz de me mexer. Meus olhos coçavam, meu coração subia até a garganta, mas me contive para não revelar minha presença, até que, finalmente, os homens foram embora. Saí do porão, dirigindo-me às pressas para cada aposento da casa atráz de meu pai, quando na sala de jantar pude então ver.
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... O líquido carmesím estava espalhado por toda a madeira do chão. Ferro - era assim que cheirava, quando adentrou pelas minhas narinas. Lá, então, no meio de uma enorme poça, eu pude ver o corpo de meu pai praticamente rasgado em dois. Desesperado, me aproximei, jogando-me sobre ele para um último abraço conforme as lágrimas desabaram.
... Eu era incapaz de acreditar que a própria vila havia executado e ordenado a morte de meu pai - um fiel e poderoso cidadão de Konoha, e a cima de tudo, um Shinobi exepcional que todos os dias arriscava o próprio pescoço em prol do país e da vila. Dalí corri, sem rumo. As núvens pesadas no céu desabaram em água, conforme a chuva lavou aos poucos todo o resto de amor que eu tinha no peito.
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... A escuridão adornava todos os cantos, afastada apenas pela pequena luz de uma vela que havia sido acesa, e estava nas mãos de Daikyuu. Agaixado, observou a parede branca e empoeirada da antiga sala secreta de seu clã. Lá, então, pôde ver o antigo pergaminho cujos segredos estavam guardados e salvos para apenas aqueles cujo sangue era compartilhado na antiga família: - Naquela época eu acreditava que poder e força vinha da esperança e do amor. Naquela época, eu treinava e me esforçava em absolutamente tudo o que fazia, apenas na vã tentativa de me tornar apto a alcançar a grandeza de meu pai, de sair de sua sombra e me tornar orgulho para ele - este era meu objetivo. Hoje percebo que a força não provém de simples esperança. É necessário que se deixe de lado todos os sentimentos para se alcançar a verdade, e é necessário nutrir ódio por algo. Ódio é o combustível do poder. Em guerras, o ódio nasce, e no coração de todos ele se espalha. Odeio Konoha, e odeio todos que estão no poder - um dia os farei cair, e um dia trarei a justiça para essas terras pecaminosas. Que me aguardem.
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[Sanada Genji]

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Postagem corrompida, a ser editada...

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[Sarutobi Hakuro]

... A noite passou como um flash, tal como o dia. Daikyuu manteve-se trancado dentro da sala secreta de seu clã, lendo livros e livros a respeito da história e de suas origens. O passado obscuro de seu sangue lhe aterrorizava ao mesmo tempo que prometia o poder que um dia desejava obter.

... Vagaroso, saiu da sala secreta apenas ao raiar do dia. Suas feridas não haviam sido curadas, mas eram poucas, e para isso não deu a mínima. Entretanto, precisava descansar. Lentamente seguiu caminho por entre as ruas desertas da antiga vila Uchiha, de cabeça baixa.
... Aos poucos, sua mente divagava sobre sua própria dor, quando então deparou-se com sua antiga residência, e de subto voltou ao seu passado, na era em que ainda morava por lá. Havia algo que precisava buscar, e queria passar um último descanso em seu antigo quarto.

... Caminhou devagar para dentro de sua casa, cruzando os corredores até a antiga sala de jantar. Foi lá, então, que parou, e ficou a vislumbrar aquele cômodo por quase trinta minutos, sem se mexer. Era o local onde encontrara o corpo de seu pai.
... Não havia remorso, não havia retorno. Sua ambição já estava traçada, e era tarde de mais para retirar o ódio de dentro de seu peito. Seguiu adiante em direção a seu antigo quarto, onde então deitou-se na cama, que estava bastante empoeirada e velha. Alí, então, adormeceu em tristeza.

[Ikko Takahara]

... Takahara ja havia saido do hospital, não tinha sofrido ferimentos graves, somente algumas queimaduras. Por isso ja estava em casa...
... Após o café da manhã, Taka sai de sua casa, se despedindo se sua mãe. -- Mãe, Mãe! - Taka grita procurando-a -- Eu vou para o hospital de Konoha. Namito esta la e eu quero ver como ele esta. Mais tarde eu volto. Nao vou demorar muito. - Depois de um grande abraça e um caloroso beijo de sua mãe, Taka saiu correndo em direção ao hospital.
... No Hospital de Konoha Taka vai rapidamente ao quarto de Namito, depois de passar dela recepção. Taka não tinha nada em suas mãos. Por isso ficou um pouco constrangido de entrar no quarto. "Nossa que cabeça a minha, poderia ser trazido algo para o Namito, um dedaço de bolo...Umas bolachas... AhH, deixe para lá!" - Ao entrar Takahara toma um susto. "Onde esta Namito?!" - Taka então entra no quarto, via o copo do lado da cama e o pedaço da maça. "AhhH Ja sei onde encontralo."
... Taka sobe ao terraço do Hospital, certamento Namito estaria la, ou ja estatia em casa uma hora dessas. Ao chegar la em cima Takahara se depara com Namito, sentado, olhando para o céu, "Deve estar pensando no que ocorreu ontem...", Taka então chega vagarosamente por traz de Namito e fala sussurrando no seu ouvido, - Pensando na vida Namito? - Takahara senta-se ao seu lado, olhando a linda paisagem de Konoha...

[Sarutobi Hakuro]

... Um descanso merecido na terra do passado e da dor. Durante as poucas horas em que dormiu, Daikyuu lembrou-se de seu passado mais uma vez, e de todos os objetivos que havia traçado para sí - lentamente, então, sentiu a consciência voltar e as costas doerem pelo colchão velho em que estava.

... Ergueu-se, coçando os olhos marejados, e em seguida bateu as roupas para retirar a poeira: "Não posso, não mais. O caminho que estou seguindo não tem mão dupla, é ir ou não ir." - Dirigiu-se para fora da casa, e então postou-se logo enfrente à construção de forma a observá-la.
... Era meio dia, e o Sol estava forte naquela região. Queria dar uma última olhada antes que finalmente partisse. Juntando suas coisas, guardou carinhosamente a kunai de madeira na bolsa, junto com as verdadeiras, e pondo as mãos no bolso caminhou lentamente até o lado de fora da vila Uchiha, seguindo para a floresta. Desejava ficar só, e nada mais - além, haviam muitos livros para serem lidos na sala secreta do clã.

[Sanada Genji]

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Postagem corrompida, a ser editada...

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[Ikko Takahara]

Takahara então olha para Namito. "É verdade, Namito-Kun, lembro do dia em que nos conhecemos. Lembro-me do dia..." - Takahara coloca a mão no ombro de Namito que se apoia com os braços no chão. Takahara então rapidamente apoia-se igualmente, ele fica em silêncio enquanto Namito também ficava se lembrando dos bons momentos que passaram juntos e que passaram com Daikyuu.

-- Namito voce sabe que... Eu... Também nao tinha amigos, voce sabe porque nao sabe? Para mim voce também foi uma salvação, salvação do abismo que caia... Eu estava sem rumo naquele momento... Sabe Namito-Kun... Quando as pessoas passam por momentos dificeis como, eu passei, e ainda passo e Daikyuu esta passando, os amigos e as pessoas que a amam sao fundamentais... Se minha mãe, Shouji, meu avô, Kondo, você, ou Daikyuu nao tivessem me estendido a mão naquele momento eu acho que poderia ser outra pessoa. - Takahara fala, pausamente, de seus olhos escorrem finos fios de lagrima. Nos seus olhos passa a sua vida, o dia, o dia que tudo começou, que toda essa desgraça parou na sua vida...
... Depois de olhar para frente por alguns segundos em pleno silêncio, Taka olha para Namito que então lhe sugere um convite! Namito queria ser treinado por Taka! Depois de ouvir tudo Taka para, fica olhando para sua cara... -- Hei... Namito-Kun, nao faça esses tipos de brincadeiras... - Takahara então fica olhando para Namito, quando então percebe que o mesmo não estava brincando...

-- Hei... Espera um momento.... Voce esta falando serio? Voce quer ser treinado por mim? Nossa! - Takahara fica olhando para Namito, "Muito obrigado em confiar tanto em mim assim Namito-Kun..." -- Mas é claro Namito-kun! - Taka fala enquanto pula e da um abraço em seu amigo, rolando para o lado! -- Como eu poderia negar ajudar voce! - Olhando para o lado, Taka fala. -- Ate que eu estou meio parado ultimamente, preciso treinar mais... Mas então o que voce quer treinar o que mais espeficidamente? E uma coisa Namito-kun... - Taka então fala pausadamente -- O treino vai ser para valer!

[Sarutobi Hakuro]

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... O dia tinha apenas começado para o membro que, no futuro, faria de sí um renegado por causa nobre. Caminhou pelo Sol, vagaroso, durante cerca de trinta minutos, em direção à floresta, quando de repente algo lhe veio à mente. Seus olhos brilharam quando olhou para o céu, sem expressão facial alguma acusando seus sentimentos, quando então deu meia volta.
... Seu rumo havia mudado. Direcionou-se rapidamente para a cidade, à passos largos que logo se tornaram uma corrida. Lá, então, pulou pelos telhados até seu rumo: A casa de Namito. Demorou cerca de dez minutos para alcançá-la, e tão logo parou no parapeito da janela rachada da morada de seu amigo.
... Observou, e viu que não havia ninguém. Abrindo a janela, adentrou o quarto, e retirou da bolsa de kunais a arma de madeira que havia feito para seu pai. Um olhar de tristeza veio ao rosto, e este logo a deixou em cima da cama. Suspirando, saiu da casa e deixou propositalmente a janela aberta.
... Com mesma velocidade, rumou o hospital - tinha de fazer algo, e tinha de fazer logo. Lá, adentrou a recepção às pressas e perguntou pelo quarto onde Namito havia sido internado, correndo, abriu a porta e viu que não havia ninguém lá, apenas um copo de leite semi-vazio e uma maçã mordida. Faltava apenas um último local para vasculhar.
... Traçou seu caminho pelas escadas em direção ao terraço, e abriu a porta lentamente, pondo as mãos no bolso, quando então adentrou em cena conforme os raios do Sol lhe iluminaram a cabeça: - Humpf. - Foi tudo o que disse, de inicio, quando por detráz de Taka e Namito trouxe a atenção a sí.
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... Seus olhos fitavam Namito, mas estavam ligeiramente mudados. Toda aquela melancolia e sombras haviam se dissipado, e até mesmo um pequeno sorriso veio ao rosto. Com as mãos nos bolsos e a bandana de volta a testa, indicando que era um genuino shinobi de Konoha, disse: - Vai ficar quanto tempo nessa espelunca, molenga ? "Vez ou outra, os caminhos se divergem e nos levam para longe das pessoas com as quais temos laços, mas nem por isso é necessário que estes laços se quebrem. Eu não vou partir, não ainda, e quero aproveitar para ter um gostinho de felicidade antes de mergulhar no meu destino !"

[Sanada Genji]

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Postagem corrompida, a ser editada...

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[Sarutobi Hakuro]

... O sorriso no rosto aumentou considerávelmente, e então, estendeu a mão de forma a apertar a mão de Namito firmemente. Seus olhos fitaram os dele conforme então o puxou pela mão que segurava, dando-lhe um peteleco na testa e seguindo em frente, deixando-o para tráz.
... Virou, e com o sorriso de sarcasmo de todo dia, disse: - Vê se melhora logo, e ... a propósito, eu ganhei aquela luta ! - Logo então voltou-se a Takahara, que fazia-se presente na cena, e com um aceno o cumprimentou: - Tá servindo de baba ? A gente se vê por aí. - O shinobi saltou do telhado, rumando finalmente a floresta.

[Sanada Genji]

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Postagem corrompida, a ser editada...

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