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Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2)

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Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2) Empty Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2)

Mensagem  Fesant Qui 22 Set 2016, 03:30

Hirei chega finalmente ao campo de batalha, em seu novo corpo, e encharcado da chuva que havia começado. E ao chegar, encontrou a terrível cena: Jouichirou, caído. Quatro restos humanos dos ninjas mortos, tendo ainda mais um deles desaparecido por completo, faltando na contagem de vítimas da Kyuubi. Chiharu ao longe, paralisada com a cena. E no centro da frente da batalha dos ninjas, o corpo caído de Hakuro, envolto pelo já conhecido chakra da Raposa, mas de uma forma visivelmente mais violenta e incontrolável que o habitual.

— Eita... — Hirei não foi capaz de proferir qualquer outro comentário além deste. A surpresa tomou conta da face de seu novo receptáculo, que embora escondida pela máscara, ainda deixava evidente pela postura do corpo o quão amedontrado se encontrava. Já havia presenciado muito naquele combate, mas sentia que a situação estava prestes a sair mais ainda do controle. O descontrole da besta interior de Hakuro somado à já existente besta no campo de batalha com certeza acabaria com qualquer requícios de vida no local. Porém, não era hora para pensar, havia que agir. Aproximando-se do corpo caído de Jouichirou, segurou-o firme e arrastou até o mais longe possível, fora de ameaça. Depois agiria, como a situação pedisse.

Hirei afastou Jouichirou do centro do campo de batalha o mais rápido que conseguia. O corpo feminino que ele controlava, contudo, não dispunha de força suficiente para fazer essa tarefa com a urgência que a situação pedia. Enquanto carregava o líder do esquadrão, suas vestes, mesmo negras, eram manchadas com o sangue que teimava em escapar do corpo do mesmo, e foi quando notou que um pedaço de metal, provavelmente perdido entre as explosões da casas destruídas, havia penetrado o abdômen de Jouichirou, e isso estava causando a perda de sangue. Ao olhar para trás enquanto andava, Hirei via que somente outros três ninjas estavam ainda vivos, tendo mais um morrido em outra hora sem que o espião sequer tenha notado.

Hakuro, que antes estava caído, agora estava de pé... ou quase. O rapaz havia assumido uma posição quadrúpede. O chakra revolto da Kyuubi o circundava por completo, dando a ele uma aparência bestial, e com três caudas desenhadas ao final do tronco. A Kyuubi e o jinchuuriki em transformação se encaravam e rosnavam um para o outro. Parecia que o Yamanaka ainda tinha alguns poucos instantes para pensar em algo.

Hirei olhou para o corpo de Jouichirou, caído em sua frente. Aquele ferimento com certeza mostrava-se perigoso. Havia que fazer algo a respeito... e depressa. Aproximando-se do líder dos ninjas de Konoha dali, buscou uma forma de impedir que o sangue vazasse. Tirando a parte superior de sua roupa, deixando somente as partes íntimas expostas acima da cintura, usou ela para cobrir a região do abdômen de ponta a ponta, amarrando-a na barriga de Jouichirou e contornando o pedaço de ferro. Talvez não fosse necessário usar tanta roupa para cobrir o ferimento, mas Hirei não queria arriscar. Era a vida de alguém muito importante em jogo. Após o processo, dirigiu-se ao campo de batalha. O trabalho estava longe de acabar.


Abertura




Ao chegar lá, avistou os três ninjas da Folha ainda enfrentando a falsa Kyuubi. A verdadeira, por sua vez, ainda parecia estar prestes a assumir o controle de Hakuro. Hirei possuía algum tempo para agir, embora curto. Aproximou-se mais ainda da fera inimiga, visando colocar a sua hospedeira em uma situação arriscada quando recuperasse os sentidos; não que quisesse a sua morte — não ainda, ao menos — mas um golpe deveria deixa-la fora de combate, que seria o suficiente para te-la pronto para interrogatório depois, sem escapatória. Após alcançar a posição desejada, virou-se para Hakuro. Aproveitando-se de sua figura imóvel — tal como dos poucos usos que haviam sobrado para a mulher que possuiu — projetou a sua mente para o companheiro. Pretendia, ao que parecia, disputar uma parte do controle com a Kyuubi, ou ao menos encontra-la e ter o poder de testemunhar a mente de um Jinchuuriki em seu interior. Lidar com a bijuu cara a cara parecia uma das raras oportunidades da vida e não pensou duas vezes antes de tentar. Nunca havia testado algo do tipo antes, porém conhecer os limites do poder Yamanaka fazia parte dos objetivos de Hirei. A chance não seria desperdiçada. — Shintenshin no Jutsu!

Quando Hirei se aproximou mais do centro da batalha sustada, a dona do corpo sentiu a situação de perigo e passou a lutar com mais força para recuperar o controle. Mas foi nesse mesmo momento que o Yamanaka utilizou a técnica de seu clã para uma atitude extremamente ousada: projetar sua mente dentro de Hakuro, um Jinchuuriki inconsciente e prestes a ser totalmente dominada por sua Bijuu, restante somente seu subconsciente em luta contra a besta. Assim que o Shintenshin no Jutsu foi usado, a mulher cujo corpo Hirei havia tomado emprestado forçadamente caiu, e ficaria desnorteada por alguns instantes até que sua mente voltasse totalmente a si.

Mas era no interior da mente de Hakuro que ocorria o mais importante ali...

Quando a consciência de Hirei se tornou plena, o ninja se encontrava em um lugar escuro e frio. Mais frio do que qualquer outro lugar onde já estivera. Apesar da pouca luminosidade, o lugar parecia um calabouço abandonada, com um curto, porém largo corredor logo à frente. Destemido, como a situação exigia, o Yamanaka avançou alguns poucos passos até poder discernir uma enorme cela, de largura imensurável, e altura de mesma imensidão. A partir de então, a sensação térmica mudou bruscamente, e um enorme calor tomou conta do lugar, que também passou a assumir uma coloração vermelhada nas poucas partes luminosas, como se tudo estivesse sendo tomado por chamas que não existiam. E o mais impressionante: a figura de Hakuro, inconsciente flutuando atrás da cela e totalmente envolvido por um denso chakra avermelhado e borbulhante. No fundo da cela, na região mais profunda e escura, um par de olhos gigantes se abriram, com iris avermelhadas e tão intensas que faziam a alma do rapaz gelar, mesmo seu corpo estando tomado por aquele calor infernal. E se assim não bastasse, a voz gutural da Besta de Caudas ecoou, rouca e rosnada, desnorteando os sentidos de Hirei só de ouvir. — Quem diabos é você? É muita audácia tentar interromper meu momento de libertação. Mas não importa: vou lhe devorar, assim como farei com esse garoto.

Hirei precisou de alguns instantes para conseguir prosseguir. A dimensão da situação em que havia se colocado havia se mostrado mais perigosa que o previsto. Havia entrado ali seguro de si, visto a condição fora de perigo de seu corpo original. No entanto, tal sentimento de conforto se ia conforme começava a pensar se danos psicológicos também poderiam ocorrer dada a situação em si. Ao ouvir a voz, soube de cara de quem se tratava, não tendo outra escolha senão fazer o possível para se acalmar. Antes de pensar em ser devorado pela fera, havia que impedir a si mesmo de ser devorado pelo medo. — É-É... B-Bem... Eu sou Yamanaka Hirei. — Esforçava-se para se acalmar mas parecia impossível. Assim, como última opção, recorreu ao que fazia de melhor: atuar. Se fingisse estar normal, tudo assim se tornaria. — Bem, Kyuubi-san, não há necessidade pra isso, vamos lá. Eu só estou aqui de passagem, afinal. Além do mais, deve fazer um tempo que não vê alguém aqui além do Hakuro, me dê algum crédito. Posso perguntar o que vai acontecer assim que você 'devorar' ele?    

— Estarei livre, finalmente. Não é óbvio? Realmente você não entende de nada, garoto... Ou então nem estaria aqui... — Enquanto a Kyuubi respondia, o chakra vermelho que circundava Hakuro começou a transbordar para fora das grades da cela, até rapidamente alcançar Hirei. Por reação, tentou se esquivar, se afastar dos braços disformes de chakra que avançavam contra si, mas se surpreendeu ao notar que sequer conseguia se mover. Os braços de chakra começaram a subir pelo corpo do Yamanaka, a começar pelas pernas, e em ritmo inconstante: por vezes, tão rapidamente que chegava a assustar, e por outras devagar o suficiente par aumentar a tensão do momento. Mas qualquer que fosse a velocidade, Hirei sentia todo o corpo queimar e arder de dor conforme o chakra vermelho lhe tomava. Sentia-se impotente. Finalmente entendia o quão difícil era ser um Jinchuuriki.

Mas a conversa entre o ninja e a Bijuu pareceu não ficar somente entre os interlocutores. Foi pouco, muito pouco, quase um ínfimo sussurro que mal conseguiria acordar qualquer pessoa, mas Hakuro ouviu. O Sarutobi ainda estava ali, lutando, mesmo inconsciente, e a voz de uma terceira pessoa o despertava aos poucos.

— Seu burro. — A voz de Hakuro surgiu no ambiente, ainda que como apenas um leve e falho sussurro. Seus olhos pouco a pouco entre-abriram, embora o corpo permanecesse ali, parado, suspenso pela energia avermelhada e maligna com a qual já estava tão acostumada a lidar. Quando despertou de vez, não se mexeu. Pelo menos não de início: — Acha mesmo que vou sobreviver o suficiente pra isso, Kurama? Meu corpo já se despedaçou, e por segurança trouxeram alguém para finalizar o trabalho caso essa situação acontecesse. Você não tem chance... nós dois vamos morrer hoje ... não é o que eu desejava. — A pupila de Hakuro subitamente se transmutou na de uma raposa. Ele parecia tentar absorver o chakra que o circundava na intenção de controla-lo, levando o combate contra Kurama a um pé de igualdade. Com a integridade de seu selo ainda intacta, o Jinchuuriki dispunha de mais ou tanta força quanto aquela besta, e mostrava, agora, que não pretendia deixá-la livre a troco de nada. Irônicamente, Hakuro parecia não haver notado a presença de Hirei. A escuridão, a dor, a luta mental - tudo o fazia se focar na Kyuubi naquele instante, e assim o fez: — Me salve ou morra comigo. Liberdade não é uma opção!

Hirei pareceu mais calmo pelo modo por ter tido o seu companheiro acordado, assim as atenções não iriam todas pra ele mais. — É, tente se libertar em outra hora. Além do mais, tem uma outra Kyu-... Kurama falsa ali! A prioridade é ela, convenhamos. — O Yamanaka agia normalmente, mesmo com Hakuro acordado, como se não tivesse nada fora do comum a sua presença ali. Enquanto agisse como tal, talvez fosse mais bem-vindo.

A Raposa de Nove Caudas não cederia. Não deixaria escapar a chance de ser novamente livre, fora de seu inconveniente hospedeiro. Mas Hakuro era forte. A força de sua alma era grande e inconteste. Talvez não por altruísmo, ou qualquer valor moralmente louvável, mas somente por não se deixar perder. Não se admitia perder, e muito menos para a Kyuubi. E assim, mal se dando conta da presença do companheiro que o havia ajudado a despertar sem saber, começou a intensificar sua luta de forças contra a Bijuu, e estava virando o jogo. Pouco a pouco, o chakra maligno perdia consistência e passava a recuar, deixando o corpo do Jinchuuriki cada vez mais livre. Ao mesmo tempo, o chakra que envolvia Hirei também retrocedia, para a sorte do rapaz que não sabia se conseguiria suportar mais tempo naquela situação. E quando Hakuro estava novamente livre, deixou o interior da cela, pousando ao chão a poucos passos do Yamanaka, finalmente notando sua presença. Mas os dois não tiveram chances de dialogar. Com a briga entre três consciências, sendo uma delas a da Kyuubi, a mente de Hirei foi expulsa para fora de forma violenta, que retornou ao seu corpo como se lhe tivessem desferido mil socos no rosto. A 20m dali, o espião despertava, desnorteado, sem forças sequer para se levantar de imediato.

E do outro lado, o campo de batalha, Hakuro voltava à consciência. Seu corpo, pelo milagre da regeneração da Kyuubi, estava inteiro, embora ainda imensamente ferido. O manto escuro do modo bijuu, com quatro caudas, envolvia seu corpo. Se sua consciência demorasse mais uns instantes para vencer a Kyuubi, o rapaz não teria voltado. Ao olhar rapidamente ao redor, Hakuro viu três ninjas de Konoha juntos, mas distantes de si, provavelmente com medo da transformação involuntária. A cerca de cinco metros de si, havia uma mulher desconhecida caída, aparentemente atordoada. Chiharu ainda estava viva, mais afastada, e quase aos prantos. Jouichirou, seu pai, estava caído, inconsciente e banhado em sangue no ponto mais distante do campo da batalha, mas aparentemente vivo. Por fim, a Kyuubi inimiga estava diante de si, prestes atacar. De fato, a luta estava somente por recomeçar...


Última edição por Fësant em Qua 26 Out 2016, 23:20, editado 6 vez(es)
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Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2) Empty Re: Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2)

Mensagem  Fesant Sex 30 Set 2016, 16:26

Os olhos negros do Jinchuuriki se arregalaram - devido ao formato arredondado e falta de cores que não fosse o preto, mais pareciam duas esferas em seu rosto liso que, de fato, olhos. Ele não se delongou por mais de alguns milésimos de segundos antes de partir à toda velocidade de encontro ao seu pai. Feito um vulto no campo de batalha, o quatro-caudas agarrou o corpo do parente pela cintura e o ergueu, volveu-se contra quem permanecia ali e imediatamente gritou: — RETIRADA! Não aguentaremos mais que isso, precisamos de reforços! — Havia pouco, senão absolutamente nada que pudesse fazer em seu estado. Sua prioridade agora era poupar o máximo de vidas até que os ninjas de Iwa chegassem para auxiliá-los. Sem esperar que ninguém sequer concordasse, o Jinchuuriki imediatamente partiu com seu pai até Chiharu, e num gesto silencioso e ordenou que o acompanhasse. Pretendia encontrar um ninja médico, custe o que custasse, ou com maior sorte encontrar reforços à caminho pelas estradas de Iwa.

— Ai ai... — Reclamou Hirei, tentando recompor-se após retornar ao seu corpo original. Estar presente na mente de um Jinchuuriki frente à Kyuubi não foi a melhor das experiências, mas com certeza ajudou mais do que o esperado. Erguendo-se, assistiu à cena de fuga com pouca preocupação. Era como se não temesse muito o que pudesse ocorrer dali pra frente, visto que o verdadeiro perigo já havia ocorrido com a verdadeira raposa. De toda a forma, ainda havia que agir. Somente fugir dali sem nada lhe incomodava, e como tal fez uso de sua telepatia, visando comunicar-se com a mulher antes dominada. " — Ei, mulher, eu sei que deixei você em uma situação um pouquinho arriscada, mas odiaria vê-la morrer assim. Em verdade, considerando que tem duas bijuus no local, alguns shinobis de Konoha e ainda o Tsuchikage e seus subordinados por perto, eu devo ser a única pessoa que a quer viva por aqui. Eu não faço ideia de quem você seja, para quem trabalha ou o que for, mas se eu não conseguir nada aqui então tudo terá sido em vão. Caso você consiga sair daí viva, eu a ajudo a escapar depois, em troca de informações. Claro que se você tiver alguma forma de fugir por conta própria e passar por todos aqui presentes, basta desconsiderar a minha proposta. Se não for este o caso, continue se comunicando comigo por este meio, manterei a telepatia por hora, mas vou dar o fora aqui logo mais".


Última edição por Fësant em Qui 27 Out 2016, 21:48, editado 1 vez(es)
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Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2) Empty Re: Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2)

Mensagem  Fesant Sex 30 Set 2016, 16:27

Hirei forçava a telepatia sobre a mulher, que inutilmente tentava resistir. Havia falhado em ter ser corpo sob controle, e agora estava novamente sendo subjugada ao poder das técnicas mentais do Yamanaka. Assim que terminou de dar seu recado, o espião começou a correr, pois também precisava fugir. Por sorte, já estava mais distante da Kyuubi inimiga do que os demais. Enquanto começava a se retirar, ainda ouviu o dizer da mulher controlada, que obviamente não gostou da conversa coagida. — A última coisa que farei é me humilhar ao pedir sua ajuda! Ponha-se em seu lugar, Cãozinho do Jouichirou!  — A partir de então, o Yamanaka não mais olhou para trás, e simplesmente seguiu fugindo, tentando, com dificuldade, acompanhar a movimentação de Hakuro que há muito já estava à frente.

O que se sucedeu no campo de batalha foi somente a conclusão do massacre. Por sorte, Chiharu reagiu imediatamente ao grito de Hakuro, e partiu logo em seguida atrás. Os outros três ninjas restantes, paralisados de medo, não tiveram a mesma presteza. De uma só vez, a Kyuubi moveu a pata dianteira esquerda, num ataque horizontal com sua grande força e garras, e varreu os três ninjas de Konoha, jogando-os longe. Todos tiveram cortes profundos no tórax, sendo que um deles ainda teve a cabeça parcialmente decepada pelas afiadas garras da Raposa, transformando-se num mero corpo inanimado, banhado de vermelho, com uma protuberância disforme presa ao tronco por um filamento frágil de carne, onde devia ser a cabeça.

Nesse momento, Hirei esperava que sua comunicação telepática fosse forçadamente interrompida pela morte da mulher. Mas se enganou. Como continuou a correr e já estava em um ponto onde não tinha mais como ver o campo de batalha, não sabia exatamente o que havia acontecido, mas sabia que a mulher estava viva. E assim não bastasse, a mesma ainda se despediu do Anbu espião, antes de forçar o cancelamento da comunicação. — Nos veremos novamente, Yamanaka.

Hakuro se distanciava às pressas, carregando seu pai gravemente ferido e inconsciente. Pra sua sorte, e para sorte de Jouichirou, não precisou se distanciar muito para receber ajuda. Correndo até si, em direção contrária da fuga, um batalhão de pelo menos 50 ninjas avançava, tendo o Tsuchikage na frente. O Líder Supremo de Iwa não parou para falar com o Sarutobi, e nem podia. Assim que passou pelo mesmo e constatou o estado dos dois, fez um gesto com a mão esquerda, e de imediato um ninja de desgarrou da formação, parando na frente de Hakuro e fazendo sinal para que cessasse a corrida. Sem pensar duas vezes, o Jinchuuriki o fez; pousou seu pai ao solo com todo o cuidado e somente ficou observando enquanto o ninja desconhecida começa a utilizar ninjtusus de cura em Jouichirou. Instantes depois, quando a batalhão já havia deixado por completo o lugar, chega Chiharu, seguida por Hirei.

— Jouichirou-sama! — exclamou a kunoichi ao ver o estado de seu líder. Do lugar onde ficou por toda a luta, não tinha como ver o situação de risco na qual o mesmo se encontrava.

Aquela era a pior situação que já havia enfrentado. Nem mesmo todo o treinamento ao longo de anos no coração da unidade mais avançada de Konoha poderia tê-lo preparado o suficiente para ver seu pai naquele estado. A Kyuubi, já desativada ao longo do caminho, permanecia inquieta em seu interior - naquele instante, Hakuro rezava para que a cura acelerada de sua Bijuu o possibilitasse voltar para a batalha. Enquanto aguardava seu pai ser estabilizado, de pronto exclamou: — Quando terminar, me remende. Eu preciso voltar pra lá o quanto antes. Onde está Tomoyo? A salvo, espero.  — A chegada de Hirei e Chiharu o havia aliviado. Sabendo que estavam todos bem, ao menos poderia se manter estável. Não fosse sua personalidade atipicamente, certamente sua cabeça estaria anos luz dali, perdida em medo.

— Tomoyo-san? — Indagou-se o ninja, olhando para Hakuro com expressão confusa. Era lógico. O acordo do casamento mal havia sido selado, e ninguém além dos envolvidos sabia de sua existência. Assim, a pergunta do Sarutobi pareceu estranha ao ninja médico de Iwa. Ainda assim, respondeu. — Tomoyo-san está com esquadrão de proteção aos civis.

— Seria de mal gosto sem minha noiva morresse antes que o casamento fosse oficializado. Ainda bem. — Suspirou Hakuro, ainda mais aliviado. Os planos construídos por ele e Hirei ainda não haviam sido arruinados.

"E não é que a moça é corajosa? Acho que vou mandar as coordenadas dela para todos... Ah, quer saber... Vou acabar revendo ela, cedo ou tarde. Cuido disso depois. Além do mais, ela não me viu ainda." — Pensou Hirei em seu trajeto. Embora a situação fosse trágica, tratando-se da pós-luta com uma bijuu — ainda que falsa — com muitas mortes e feridos, a mente do Yamanaka parecia preocupar-se mais com o objetivo daquela moça ali, tal como com o propósito dos inimigos em soltar a falsa kyuubi naquele local. Embora acreditasse no início que não fosse dar em nada, parece que subestimou o poder da raposa de nove caudas. Somente as baixas já foram demais. Já perto de Hakuro e dos outros, ouviu atenciosamente as palavras proferidas, conforme preparava-se para falar também. — Eu tentei conter o ferimento de Jouichirou-sama, mas não consegui muita coisa. Enfim, o que pretende fazer, Hakuro?

— Voltar! A cura da Kyuubi deve me regenerar por alguns minutos, mas temo que até lá a luta já tenha terminado. Preciso de algum médico para ajudar a acelerar o processo. Tenho que terminar o que começamos. — Respondeu de pronto ao seu aliado, aguardando o fim da estabilização de seu pai. Em seguida, olhou para Chiharu, curioso. Queria ter certeza de que ela estava bem.

— Os ninjas de Iwa já tão a caminho, realmente a luta deve acabar antes de chegarmos lá. Mas eu ainda queria voltar também, por precaução, mesmo que não participemos da batalha em si. Quero que estejamos lá. — E então Hirei aguardou até que o seu companheiro atingisse a condição ideal para o retorno de ambos ao campo de batalha.

—  A propósito, o que foi aquela mulher que surgiu no meio da luta? Ela simplesmente andou pra cima da Kyuubi feito uma retardada. Além do mais, estava vestida de ANBU e não estava com meu pai ... Seguidora de Masayoshi? Talvez devêssemos procurá-la. —  Concluiu. Hakuro já checava seus ferimentos, desejava partir o quanto antes.

— Lembra que eu avisei que tinha alguém por perto, parado? Quando seu pai ordenou que eu fosse até lá, encontrei ela. Como não sabia de quem se tratava e nem o que estava fazendo ali, entrei na mente dela e me dirigi usando seu corpo até a frente da Kyuubi. Como ela era resistente ao meu controle, não pude fazer muito, então tentei impedir o quer que fosse que ela pretendia ali e ganhei algum tempo, colocando ela em má posição. Não sei nada a respeito da moça, mas ela me chamou de 'Cãozinho do Jouichirou', então sim, talvez uma seguidora de Masayoshi. Não sei se ela ainda está por lá, mas se estiver, iremos encontra-la. — Ao terminar de explicar sobre a mulher, Hirei continuou aguardando o sinal de seu colega para que voltassem. Embora não revelasse muito, parecia ansioso para o retorno. Em nada lhe agradava a ideia de estar longe enquanto a falsa Kyuubi ainda agia.


Última edição por Fësant em Qui 27 Out 2016, 21:58, editado 2 vez(es)
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Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2) Empty Re: Episódio 38 | Ataque em Iwa. Parte(2)

Mensagem  Fesant Sáb 01 Out 2016, 22:27

Sem muito a fazer, o Jinchuuriki e o Yamanaka somente trocavam palavras enquanto aguardava que tudo fosse feito. O tratamento de Jouichirou foi demorado: parar a hemorragia e restaurar um pouco dos órgãos internos feridos era primordial para, pelo menos, garantir vida ao ex-Líder da Anbu. Quando Hakuro viu seu pai deixar escapar um gemido de dor, e depois respirar fundo, sua ansiedade quietou. Ao que parecia, ao menos ele já estava recobrando parte da consciência.

E quando shinobi médico finalmente terminou de estabilizar Jouichirou, passou a tratar Hakuro. — Não posso gastar todo meu chakra em você, sinto muito. Ainda vou precisar ir até o Tsuchikage-sama e oferecer meus serviços. Mas... nossa. Nunca vi alguém reagir tão bem à minha técnica de cura... — dizia o médico, enquanto trabalhava. De fato, os cortes e hematomas de Hakuro iam se curando em velocidade espantosa, algo com o que o ninja nunca devia ter visto até então: eram os dotes da Nove Caudas.

Minutos depois, Hakuro estava novo... ou quase, dentro do possível. E sem delongas, partiram de volta ao campo de batalha. Lá chegando, o clima ainda era o mesmo, tanto na chuva e no nublado, quanto na tensão. O cheiro de sangue e das mortes dos ninjas de Konoha ainda estava no ar, abafado pelo tempo úmido que raramente visitava a vila montanhosa. A Kyuubi continuava parada no centro do campo destruído, feroz e poderosa. Ao redor dela, pequenos esquadrões se distribuíam e atacavam de forma alternada e sincronizada, todos utilizando algum tipo de ninjutsu ou armas de longo alcance. Mas o que de fato mais impressionava era a figura do Tsuchikage, na frente de batalha, lutando contra a Raposa quase em combate corporal, e retendo a atenção dela para que a mesma não usasse seus poderes de longo alcance. Como todos estavam focados na batalha, ninguém havia reparado no regresso de Hakuro e Hirei. O ninja médico de pronto se deslocou até sua guarnição. Chiharu, entretanto, ficou para trás, ao lado de Jouichirou.

— Hirei-kun, é uma boa hora pra que procure pela tal mulher que havia aparecido por aqui. Enquanto me concentro na Kyuubi, você deveria encontrá-la.  — Os olhos de Hakuro já haviam mudado. Avermelhados, bastou um único relance na Nove Caudas para atiçar seu chakra demoníaco e alterar sua aparência. Ele estalou o pescoço, os dedos e, movimentando-se em passos curtos, seguiu até alguns metros de distância de seus dois aliados - foi quando, de repente, sumiu. O Jinchuuriki fez uso de toda sua velocidade para deslocar-se até um ponto próximo o suficiente para que a Raposa estivesse ao alcance de sua técnica-assinatura. Ele inspirou pesado no fim de uma sequência extensiva de selos e disparou uma quantidade alta de fumaça no ar - embora, desta vez, não fosse tão carregada quanto a anterior devido a sua falta de chakra. Quando as cinzas encobriram o alvo, o corpo de Hakuro sofreu uma transformação bruta e repentina. O chakra da raposa o envolveu em velocidade anormal e quatro caudas o circundaram de súbito - ele deu um único passo para trás, levantou o rosto para o alto e uma boca se formou em seu rosto liso a partir de um bizarro rasgo onde deveriam haver seus lábios. Enquanto os ninjas de Iwa disparavam contra o monstro, a verdadeira raposa preparava a finalização para seu golpe - uma massa de chakra se criou em sua boca, avermelhada e cintilante, composta de energia. Dispará-la causou um som estrondoso similar a de um avião cortando os céus; o objetivo era colidi-la na núvem de cinzas e criar a maior explosão de todos os tempos.

Hirei ouviu atenciosamente as palavras de Hakuro e, de fato, não havia como não concordar. Assim, observou o combate, de um ponto isolado, porém seguro. Não havia nada que pudesse fazer contra uma fera daquelas, não como um usuário de técnicas exclusivamente mentais. Independente disso, a situação em nada havia mudado em relação a antes, no primeiro embate com a besta. Bastava, portanto, repetir o feito que havia o permitido localizar aquela moça mais cedo, como sugerido pelo companheiro. E assim, deu origem ao seu rastreio, concentrando-se e fazendo o possível para buscar mentes duvidosas ao redor. Fosse aquela mulher ou qualquer outro, nada escaparia de sua técnica.

A primeira parte da execução da técnica não saiu tão bem quanto Hakuro desejava. A chuva e o vento dissipou parte da cinzas criadas, deixando somente um parte sobre a Kyuubi. Nesse ponto, a técnica incomum chamou a atenção dos ninjas de Iwa ao redor, principalmente o Kage, que percorreu as redondezas rapidamente com os olhos até achar o Jinchuuriki de Konoha transformado, e pronto para concluir sua combinação de ataques. Mas o que sucedeu não foi um ninjutsu, da mesma forma que ocorreu tempos antes quando Jouichirou usou um Katon como ignição das cinzas inflamáveis. O que sucedeu foi um violento disparo de chakra, digno do Jinchuuriki da Kyuubi, veloz e preciso, que acertou bem no centro do corpo da Raposa inimiga. Um milésimo de segundo depois, uma explosão sem igual tomou conta do centro do campo de batalha. Todos ao redor do centro tiveram que recuar um passo e proteger os olhos para não se cegarem com a claridade ou os incontáveis detritos que voavam em todas as direções. No meio das chamas que pareciam capazes de consumir qualquer coisa, via-se a sombra da Bijuu, uivando mais ruidosa que nunca. E com este cartão de visita, Hakuro anunciou seu retorno à batalha.

Enquanto isso, Hirei busca a kunoichi desconhecida novamente, utilizando sua técnica de rastreio. Não foi difícil encontrá-la: a um pouco mais de 30 metros ao norte, estava ela, quase uma reprise da cena no início daquela calamidade quando notou a presença estranha daquela mulher.

— Aí está você.  — Comentou consigo mesmo, Hirei, ao avistar novamente aquela mulher. Não lhe agradava a ideia de fazer uso da mesma estratégia novamente, e algo havia que ser feito. Deixar ela ali, sem interrupções, não parecia ser tão benéfico para si, mas não havia muito o que fazer. Corria risco de falhar e atrapalhar o combate que ocorria. A prioridade era não deixar ela sair dali, que talvez fosse ocorrer com a derrota da Kyuubi. O importante era a hora de agir. Quando esta hora chegasse, voltaria a tentar algo contra ela. Até lá, bastava, observar.

Enquanto Hirei somente mantinha sua atenção naquela kunoichi, a fumaça e a poeira baixavam. O Tsuchikage gritava ordens para seus subordinados e atacava a Kyuubi de forma destemida. Assim que concluía uma combinação de dois chutes aéreos na cabeça da grande Raposa, e pousava, bradava na direção de Hakuro. — Você está bem feio nessa forma, meu Genro! Não deixe Tomoyo lhe ver assim. Hahahaha! Mas venha até aqui! Lute ao meu.... Espere! Mas que... — o líder supremo de Iwagakure no Sato foi forçado a concluir seu inoportuno discurso convidativo quando viu três de seus ninjas saírem da formação e se aproximarem da Kyuubi. A Bijuu não perdoou, como não tem feito desde que iniciou seu ataque. Com uma patada, fez dois daqueles ninjas da Pedra voarem alto, caindo cada um a 15m de distância, com os corpos já sem qualquer vida. O terceiro teve um destino mais cruel: com a pata direita, pisou no homem, prendendo-o ao chão, para em seguida abocanhar metade de seu corpo e puxar com força partindo ao meio. No fim, cuspiu fora a metade de cima do corpo do ninja, jogando-a para o alto, fazendo chover gotas de sangue junto com a precipitação que ainda ocorria.

"— Hakuro, ela encontra-se perto daqui, tenho a posição exata. Tinha minhas dúvidas antes, mas agora tenho certeza: é ela a responsável por fazer os ninjas saírem de formação e praticamente se suicidarem perante a Kyuubi. Temos que parar ela." — E assim Hirei fez uso de sua telepatia para comunicar-se com o seu companheiro. Ao final disto, esperava que o mesmo fosse fazer algo a respeito da moça, fornecendo a ele as coordenadas exatas. Partindo de sua posição, correu até o alcance máximo de um de seus genjutsus. E quando o fez, tentou aprisionar a moça em questão em uma de suas ilusões. Como característico da dupla, fez uma mão de chakra vermelho agarrar o alvo, visando deixa-la exposta ao ataque de Hakuro.

—  Não se aproximem dela, seus malucos!  — Bradou o Jinchuuriki, um tanto quanto perturbado pela ingenuidade dos ninjas que haviam morrido. De certa forma, ele já havia se tornado anestesiado pelas cenas de carnificina: —  Ei, sogro, não sei quanto tempo consigo manter essa forma e meu chakra já está nas últimas. Sugiro acabarmos logo com...  — O discurso de Hakuro foi interrompido de repente diante das novas informações transmitidas pelo Yamanaka. Seus olhos, arregalados, voltaram-se para os corpos dos Shinobis que haviam sido mortos pelas patadas do monstro. Uma repentina fúria o tomou: —  Um instante.  — Foi tudo que disse ao Tsuchikage antes de partir feito um borrão vermelho na direção da mulher. Ele não daria tempo de reação - quando chegou no limite de sua explosão de velocidade, esticou o braço para frente e este se prolongou feito uma borracha. A mão de energia cortou pelas árvores e tomou proporção monstruosa, surgindo diante da mulher como uma espécie de rede gigante na intenção de agarrá-la. Se a acertasse, Hakuro a esmagaria até a inconsciência - e possivelmente, até a morte.

Hirei tentou capturar a kunoichi em um genjutsu, mas foi em vão. O Yamanaka já tinha uma prova anterior da inteligência daquela mulher, que de logo desacreditou da ilusão criada. Mas uma segunda mão enorme de chakra rubro avançou sobre ela, e dessa vez não era uma mera ilusão. A ninja pareceu tentar antecipar a manobra, mas não teve qualquer êxito. Hakuro a agarrou sem qualquer dó ou cavalheirismo, apertando-a com toda a força que o chakra demoníaco da Kyuubi lhe proporcionava.


Última edição por Fësant em Qui 27 Out 2016, 22:32, editado 3 vez(es)
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Mensagem  Fesant Sáb 01 Out 2016, 23:14

E quando parecia ter a inimiga literalmente em suas mãos, o jinchuuriki notou que algo estava errado. Ela resistia bem menos do que era esperado, e quando apertou mais seu corpo com a grande mão de chakra, viu sua imagem se dissipar, transformando-se em uma viga queimada de madeira que se partiu ao meio. Ao procurar com os olhos, viu a kunoichi fugindo, correndo, virando à esquerda numa esquina a 10m.

— Tsc, ela tá fugindo. Bem, já estou com pouco chakra, não tem porque seguir ela. Já impedimos ela de fazer nossos aliados se suicidarem, pelo menos por hora. — E assim Hirei permaneceu em seu canto, observando o desenrolar do combate. As suas técnicas nunca haviam se mostrado tão inúteis antes, sonhava um dia em tornar-se tão hábil quanto a mulher que acabara de fugir. Por hora, limitava-se a assistir a derrota da Kyuubi, como torcia para que ocorresse.

Hakuro também decidiu não perseguir a kunoichi. Pronto, o Jinchuuriki se pôs preparado. Cravou as mãos no chão e permaneceu atento caso a mulher retornasse ou algum novo inimigo surgisse - eles os atingiria imediatamente com uma saraivada de chakra com tudo que lhe restava.

E assim, ambos, o Sarutobi e o Yamanaka, optaram por esperar, e aguardar o desenrolar daquela batalha. Quando voltaram suas atenções para a Kyuubi, a viram enfraquecida, prestes a receber mais uma onda de ataques liderados pelo Tsuchikage. A luta anunciava seu fim.

O Tsuchikage coordenou o que parecia ser o último ataque. Vários ninjutsus dotons diferentes foram lançados à direita e à esquerda da Raposa, e logo em seguida uma pequena equipe de cinco ninjas se adiantou, abrindo diversos pergaminhos de grande porte e realizando selos de mão em sequência sincronizada. E eis que o diversos fios grossos de chakra começaram a fluir da Kyuubi em direção aos pergaminhos, e a mesma foi diminuindo progressivamente de tamanho.

Depois de certo ponto, a equipe fechou os pergaminhos, e mais cinco ninjas surgiram logo atrás, realizando o mesmo processo. Tudo foi repetido por diversas vezes, enquanto os ninjas que estavam à direita e à esquerda usavam técnicas Doton para manter a Nove Caudas imobilizada na medida do possível. Depois de alguns minutos de grande esforço, restou somente um humano desacordado ao centro onde estava a Kyuubi. Iwa havia vencido.

A situação estava dentro do controle, ou assim se pensava. Bombas de fumaças lançadas pelo campo de batalha de logo colocaram em cheque o fim dos acontecimentos naquela manhã chuvosa. Ruídos e gritos denunciavam que algo ocorria por baixo daquela cortina que nublava a visão. Hirei havia cancelado a técnica de rastreio quando precisou tentar utilizar um genjutsu na kunoichi que fugira, e por azar não havia como notar se novos inimigos se aproximavam. Sobressaltados, os dois ninjas de Konoha somente esperaram a fumaça se dissipar para poder ver e compreender o que se passava, e se surpreenderam com a cena: um ninja de Iwa carregava nos braços o corpo desacordado do segundo jinchuuriki da Kyuubi, e logo atrás dele, o Tsuchikage aparecia, segurando seu braço com força e o impedindo de prosseguir. Logo em seguida, o desconhecido ninja de Iwa consegue juntar as mãos para realizar selos, visto que o Kage não o havia agarrado de forma apropriada, e então algo mais estranho ainda ocorreu: o jinchuuriki desmaiado despertou do nada, pulando dos braços do shinobi que o carregava e pondo-se de pé após cair numa cambalhota.

Quando a fumaça de dispersou por completo, Hakuro e Hirei ainda viram que praticamente todo os ninjas de Iwa que lutavam contra a Kyuubi sob o comando do Tsuchikage estavam caídos no chão, estando alguns poucos de joelhos, como se lutassem para também não sucumbir a algo que os dois shinobis da Folha ainda não identificaram. Algo incomum e inexplicável ocorria.


Encerramento



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