Re: Episódio 50: Batalha em Território Esquecido

[Dúh Stark]

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O surgimento da garota em um local como este até que viria a calhar pelas habilidades que ela diz possuir, de tal forma que ela poderia amenizar o sofrimento do Uchiha, não só fazendo com que ele recuperasse seu vigor, mas também poupando o resto de chakra que Hioku possuía, era uma oportunidade plausível e irretocável.

O Nukenin dá um leve sorriso de lado, mas sem deixar que a Kunoichi perceba seu alívio. Pelo que ela havia dito, era uma conhecida de Daikyuu, talvez um antigo laço de amizade. Todavia, será que tal laço fora rompido através do tempo? Independente da ligação que essa garota tem ou não com o Uchiha ela não terá escolha a não ser seguir conforme as ordens do Yoni. — E caso ele estiver lá? O que pretende fazer Kunoichi? — Hioku sorri novamente agora deixando transpassar seu ar sarcástico e sem esperar por uma resposta já anuncia: — Tudo bem, poderás vê-lo. Você será útil... Com suas habilidades medicinais poderás amenizar os ferimentos de Uchiha Daikyuu. Com sorte, talvez ele fale com você e quiçá interceda por sua vida. — Pressiona um pouco a Kunai, demonstrando que não sentirá nenhum remorso em matá-la caso ela tente fazer algo que não seja as ordens proferidas por si e em seguida começa a andar com passos Rápidos, ainda com a kunai no pescoço da garota, no intuito de conduzi-la até o esconderijo onde o corpo desfalecido de seu aliado se encontra.

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[Fesant]

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Loucura ou não, o intento final daquela garota ia ser realizado: Daikyuu estaria novamente ao seu alcance. Sem resistência, deixou ser levada até a casa. Ao chegar ao interior da velha construção, suas emoções então afloraram. Levando a mão esquerda levemente à boca, a kunoichi tentava segurar, inutilmente, o surgimento de lágrimas em seu delicado rosto. Sem se importar com a reação de Hioku, que na verdade nem fez muito esforço para impedir, pois a situação estava totalmente sob seu controle, a garota se desprendeu das ameaças e adiantou alguns passos, abaixando-se e ficando de joelhos ao lado do corpo inconsciente do Uchiha.

Docilmente, a garota levou sua mão ao rosto do adormecido, acariciando-o, seguindo com o toque pelo pescoço... o peitoral magro... até o centro do tórax, onde se encontrava uma estranha ferida em formato circular.

— Você... esperei tanto para vê-lo novamente... Parece que está inconsciente e nem consegue me ouvir, e esse ferimento deve ser a causa... — e com essas palavras, ainda um tanto trêmulas pelo pranto, o kunoichi leva ambas as mãos sobre o ferimento. Uma formação de chakra diferente pode ser vista nas mesmas, algo plenamente conhecido por Hioku, e então o tratamento médico seria iniciado. — Nunca entendi o que você fez... E por que está atacando a vila...? — Nesse momento, o pranto já estava em seu fim, já o tratamento somente se mostrava em seu início.

(...)

Alguns minutos depois, os primeiros socorros já estavam completos. Um pouco depois, o Uchiha já abria os olhos, lentamente. Ainda não poderia fazer esforço, mas a consciência estava voltando gradativamente, e a dor não mais existia. Assim que abriu os olhos, antes mesmo de reconhecer o rosto da moça, um ardor veio em sua face: a kunoichi, assim que notou que Daikyuu havia recuperado a consciência, deu-lhe um tapa no rosto.

— Isso foi pelo que você me faz passar naquele dia e por todo esse tempo!

E novamente as lágrimas voltavam ao rosto da garota.

(...)

[Sarutobi Hakuro]

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Inconsciente, a calorosa sensação da energia curativa demorou até alcançar seus sentidos, seguida por um peculiar e nostálgico odor que logo atingiu-lhe a memória feito um punhal; Miya, uma das muitas pessoas que abandonou em prol de sua jornada. O abrir dos olhos retirou o ar de dúvidas - a imagem nítida da moça que, em lágrimas, empregava seu poder em abrandar as dores de sua última batalha consagrava tudo aquilo que temia encontrar ao retornar para Konoha. O menino que ela procurava não existia mais, e não havia forma indolor de dar esta notícia.
Conforme o retornar de suas forças permitiu-lhe pôr-se sentado, a mão da moça acertou-lhe um tapa áspero no rosto que, em conjunto com seu estado debilitado, criou pressão o bastante para derrubar o Uchiha para o lado. Em resposta, seus olhos negros fitaram pelos cantos a imagem desesperada a sua frente, respondendo de imediato: — Vá embora, ou irei matá-la aqui e agora. — Sua voz, embargada em falsa frieza, atenuou-se na esperança de espantar Miya para o mais longe possivel. Em sua presença, ela corria perigo, e destruir qualquer fragmento de sentimentos dentro do coração da garota era a única maneira de impedir que o procurasse novamente. Para fazer de suas palavras convincentes o bastante, Daikyuu ativou o Sharingan, mirando-o friamente contra a kunoichi.

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[Fesant]

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Ao primeiro som, aquelas palavras até cortaram o peito da Yamanaka. Contudo, logo depois, a mesma enxuga suas lágrimas, engole o pranto, e encara destemidamente o Uchiha.

— Parece que você mudou nesses anos, Daikyuu, mas não foi o único. Não vou sair correndo daqui como uma garota mimada e ingênua. Suas palavras não me afetam mais. Também, depois de todo esse tempo, a morte não me parece ser tão muito. Mas... acho que mereço, no mínimo, uma explicação. É o mínimo que você me deve... E não se esforce muito. Ainda não terminei o tratamento. Somente o curei para que ficasse consciente e pudesse falar algo.

Depois uma curta pausa para terminar de secar o rosto com as mãos, Miya prossegue.

— Estou esperando, Daikyuu... Por que tudo isso? Por que se voltou contra nossa vila? E... por que... me... deixou para trás... daquele jeito? Diga!

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[Sarutobi Hakuro]

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Destemida, Miya havia evoluido em personalidade - irrevogavelmente, sempre foi um tanto mais madura, a final. Imóvel, Daikyuu deitou-se novamente para que a kunoichi pudesse recomeçar seu tratamento enquanto, de olhos fechados, desativou o Sharingan a fim de iniciar uma explicação que, no fim, sabia que não seria compreendida: — Para retornar o equilibrio e acabar com a corrupção do sistema de Konoha, desfiz os laços que criei com essa Vila. Esse é o primeiro passo para minha meta. Acho que jamais dei oportunidade o bastante para que realmente viesse a me conhecer, porém, foi pela mesma razão que parti sem dizer nada a ninguém. Você é apenas mais uma marionete de Konoha, Miya, contra seu próprio conhecimento. A mesma Konoha que permitiu a morte de meu pai, assim como a morte de todo meu clã. Mas não espero que concorde, ou sequer entenda minha perspectiva, visto que não conhece minha história.
Pausou, por um instante, conforme uma vez mais ergueu-se a fim de encará-la mais de perto. Talvez demonstrar a verdadeira face de sua situação viesse a fazê-la recuar: — Tive duas opções. Ou a deixava para trás, ou arrastava você para o mesmo precipicio no qual me joguei. Você possui coragem o bastante para retirar a vida de um ex-companheiro, Miya? Frieza o suficiente para abandonar sua familia, tornando-se inimiga de seu antigo lar? Caso sim, sinta-se livre para me acompanhar daqui pra frente. Mas saiba que, se for fraca, logo morrerá nesse caminho. — Concluiu, aguardando a reação da moça.

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[Dúh Stark]

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Permanecia encostado na parede com um dos pés apoiados na mesma, enquanto observava tudo de braços cruzados. Apesar de não possuir olhos com algum tipo de poder especial, o Nukenin sabia que existia algo por trás das palavras vociferadas com frieza por Daikyuu. Ao perceber que a conversa iria tomar rumos sentimentais, o Yoni descruza os braços desapoiando-se da parede e então faz menção em sair, mas antes comenta: — Se já está ameaçando os outros, então já deve estar melhor. Irei aguardá-lo lá fora. Enquanto isso vocês podem conversar. Mas não demorem muito, afinal os tempos são difíceis — Logo se vira e dá dois passos em direção a saída daquele casebre, porém pára ao ouvir que Daikyuu havia feito uma proposta, indireta, para aquela que ele intitulava de Miya e então diz: — Não seja ingênuo Daikyuu. Você não sabe se irá sair de Konoha vivo ou não percebeu? Desviamos de nossa missão. Precisamos encontrar uma forma de reverter o jogo. Este capricho ao qual você propõe a ela, só irá atrapalhar o andamento das coisas. — Pára por um segundo e então conclui: — Eu havia dito que achava seus desígnios valorosos, mas se continuar apegado a sentimentos vís, não haverá mais jeito para você e nem para os seus objetivos. Por conseguinte, se quer continuar a seguir os seus objetivos você deverá matá-la. Pois ao que parece, ela representa o vestígio derradeiro de sentimentos que possuis. Caso contrário deverá aceitar a proposta de Yusuke e aceitar as teses e o modo dele de agir. — Sem ter mais o que falar Hioku sai do local continuando a averiguar os possíveis chakras circundantes.

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[Fesant]

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Miya ouviu cada frase calada, enquanto prosseguia com seu ninjutsu médico e curativos, a fim restabelecer um pouco mais da saúde de Daikyuu. Quando notou que ele havia concluído suas ideias, e após a retranca do seu “amigo” do qual não fazia ideia do nome, ela então respondeu.

— Não... realmente não seria capaz de fazer nada disso. — disse isso um pouco mais alto, para que Hioku pudesse ouvir do lado de fora. — A prova é que estou aqui, curando um inimigo de Konoha, quando o correto, talvez, fosse mata-lo. Mas matar um ex-companheiro não é algo que eu seria capaz de fazer, mesmo por Konoha. Entretanto, há pessoas que conseguem, enquanto também há outras que preferem pedir a alguém que o faça.

Miya para de falar por alguns instantes, ao mesmo tempo que cessa o ninjutsu e retira mais ataduras e pomadas da bolsa que trazia consigo. Então começa a preparar novos curativos, ao passo em que também reinicia o tratamento.

— Contudo, Daikyuu, eu sou uma ninja, assim como você. Embora tenhamos sentimentos, somos soldados, e soldados são manipulados. Pensar de outra forma seria ingenuidade. Entretanto, pelo menos em Konoha, mesmo soldados não são obrigados a lutar em todas as situações. Aliás, mesmo sendo soldados, temos ainda o direito de não ser, da mesma forma que tantos outros shinobis que não gostam de realizar missões, e acabam se tornando professores, ou mesmo se afastando da vida ninja. Resumindo, há aqueles que gostam de lutar, há os que gostam de ensinar e há os que gostam de ter uma vida normal. Se você e eu somos, ou já fomos, ou continuaremos a ser, soldados manipulados, a escolha é inteiramente nossa. Diferentemente do que ocorre em Kiri’gakure no Sato, por exemplo.

A kunoichi terminava de enfaixar metade do tórax do Uchiha, quando concluiu seus dizeres.

— O que você está tentando fazer, Daikyuu, é destruir uma das poucas vilas nas quais um shinobi é valorizado como ser humano, e não somente um soldado. Todos os que estão lutando no centro da vila são seres humanos que defendem suas famílias, suas crianças e sua vila. Se você não consegue compreender isso, realmente foi melhor você ter partido... por mais que cause dor. Pronto, acabei. Você está até pronto para voltar a lutar, se quiser. Mas... se minhas palavras conseguiram alcançar você... Pelo menos pondere sobre de qual lado o “seu lado” vai ficar.

A ninja para por alguns instantes. Depois, começa a guardar todo o matérial médico que retirou da bolsa. Terminada a curta tarefa, ela então aguarda a resposta de Daikyuu.

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[Sarutobi Hakuro]

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Com um meio-sorriso irônico, o rapaz fechou os punhos e moveu os braços a fim de testar sua condição física; com os cuidados médicos, parte de suas forças haviam, de fato, retornado, e agora poderia seguir em frente com a missão: — Tsc ... A razão pela qual permiti que os moradores de Tokyo vivessem é porque Konoha, enquanto Vila, não é minha inimiga. Konoha, enquanto poderio militar do País do Fogo, é. É necessário distinguir a diferença. — Disse, conforme ergueu-se e, logo, vasculhou a casa a procura de roupas novas. Antes de se retirar para outro cômodo, concluiu, deixando apenas uma pergunta no ar: — ...Em sua concepção simplória, onde ficam o Clã Yoni e o Clã Uchiha, dizimados dentro da própria Vila? — Inquiriu, como um juiz, enquanto teve a certeza de dizer alto o bastante para que Hioku também lhe ouvisse: — Passar bem, Yamanaka Miya.
Uma vez pronto, Daikyuu retornou até Hioku, indiferente à presença ou ausência de sua ex-companheira. Miya foi, um dia, uma pessoa de importância - Daikyuu não faria proposta alguma caso não tivesse plena certeza de uma resposta negativa. Agora pronto, esperou o avanço do companheiro para que pudessem prosseguir as buscas pelo paradeiro do Rin'negan.

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[Dúh Stark]

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As palavras de Daikyuu que menção ao o clã Yoni não pareciam atingir Hioku de forma a incomodá-lo. Ele apenas permaneceu calado até que o Uchiha saísse da casa quando falou o seguinte: — Não banque o ridículo, você acha que pode me enganar? Recordo-me da batalha que travamos antes do confronto com Yusuke. O Nara e o Hyuuga estavam imóveis. Se de fato a vila de Konoha não fosse sua inimiga. Por que então matou aquele Hyuuga ao invés de simplesmente aleijá-lo? Não me diga que foi apenas por capricho?! — As palavras vociferadas por si carregavam um ar de desdém para com as atitudes recentes do Uchiha: — Não negue que ainda existe algo dentro de você que o impede de matar esta garota. Da mesma forma que tu foste impiedoso com o Hyuuga deveria ser com esta garota — Prosseguia seu argumento, mas as palavras seguintes traziam um semblante de intolerância: — Quanto ao meu clã, eu irei resolver este assunto sozinho. Eu havia dito uma vez para não mencionar o nome do clã Yoni de maneira banal, esta é a última vez que tolero. — Logo se recompõe dizendo: — Não terei piedade daqueles que se intrometerão em meu caminho. Os responsáveis pela destruição de meu clã irão pagar, mas APENAS eles. Você julga a Vila e diz que não sei distinguir as coisas, todavia nem mesmo você sabe distinguir o que você próprio diz estar certo: O poderio militar da vila, o qual você diz que é ligado ao país do fogo, provém de seus Shinobis. Miya é uma Shinobi da vila e conseqüentemente é uma arma da mesma. Se almejares acabar com o poderio militar do país do fogo, terá que estar determinado em matar a todos os Shinobis desta vila, o que inclui a Kunoichi. Se você matar apenas o Hokage, outro irá substituí-lo e talvez o próximo não dê à mesma oportunidade que Yusuke lhe propôs. Você está se perdendo no caminho que você próprio está criando meu caro... Se continuares assim, irá decair em desgraça e tenho certeza de que ninguém desejará estar com você nesta hora. — Dá as costas a Daikyuu, iniciando uma curta caminhada que é interrompida pelo seu último argumento o qual se distanciava das outras coisas proferidas até então: — O Rin' Negan não está na vila. Não há mais motivos para permanecermos neste local. Porém, Kazuya ficará insatisfeito com isso, além do mais, ele notará que demoramos a passar a informação para ele. Precisamos planejar algo contra isso, caso contrário um combate seria iniciado com o Deus Zero e na situação em que nós nos encontramos, acarretaria em nossa destruição.

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[Sarutobi Hakuro]

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Em desimportância ao sermão de seu parceiro, seguiu caminho normalmente lado-a-lado, aproximando-se o centro da rua na qual se encontrava a casa em que se esconderam; existiam tópicos que apenas ele poderia entender, a final, e manter a vida de Miya longe de suas mãos era vital: — Negativo. — Respondeu, tomando a dianteira conforme brevemente analizou as condições locais, divagando sobre a distância que haveria dali até os portões de Konoha. Quando terminou seu raciocinio, prosseguiu: — Certas ligações são necessárias. Destrui-las seria cometer o mesmo erro que Kazuya, e eu odiaria me tornar tão podre quanto. Talvez um dia venha a entender. Até lá, esteja garantido de que sou capaz de atravessar minha lâmina pela garganta de qualquer um que tente se opor em meu caminho. Também tenho pouca tolerância quanto a quem questiona minhas razões. — Por um instante, parou, mudando o rumo do diálogo: — Kazuya estará ocupado em combate contra Yusuke. É mais viável reagruparmos com Shisui antes de dar seguimento em qualquer combate. — Concluiu, esperando que Hioku lidere o caminho com seu sensor.

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[Fesant]

Em You'gakure no Sato...

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Após a chegada das novas informações, os shinobis de Konoha preparam-se para regressar à Vila. Apressados, todos, não havia tempo a perder! Antes que todos se dispersassem para os preparos, Ichiro havia marcado como ponto de encontro a saída principal da Vila Oculta do Vulcão, sendo que todos deveriam estar ali em no máximo 15 minutos. E enquanto todos se preparavam, o Jounin iria encontrar-se com o Youkage, para falar sobre o ocorrido.

Alguns minutos antes do tempo acertado, Ichiro já se encontrava ali, na saída principal da Vila, à espera dos demais convocados. Quando se deu conta, um dos shinobis já se era visto caminhando calmamente em direção ao local. Pelas vestes, reconheceu imediatamente que se tratava de Seshuu, e mesmo antes de ele se aproximar totalmente, já acenava, para mostrar a presença.

— Que bom que já chegou, Seshuu-san. Eu realmente queria falar algo com vocês antes — disse Ichiro, quando o Rokudou já se achava próximo de si. — Queria lhe esclarecer um ponto bem importante. Pelas minhas suspeitas, ainda mais pelo tempo no qual fiquei “desaparecido”, no qual aproveitei para investigar algumas coisas, eu creio que os Doze Deuses estão atrás do Rin’negan. — pausou rapidamente o Jounin, esperando alguma reação de Seshuu, e depois continuou — Entretanto, eu não entendo o porque de eles não terem vindo para a Vila do Vulcão, pois em virtude da Guerra não deve ser muito difícil para eles saberem que você está aqui. Ainda tem uma parte da história que não consigo compreender... De toda forma, se você realmente quiser ir conosco, tenha mais cuidado do que normalmente teria.

E enquanto Ichiro ouvia a resposta de Seshuu, alguns vultos ao longe já despontavam como sendo os demais shinobis da Folha.

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[Zeru]

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A hora passa e se aproxima da partida, o momento onde sua força teria que ser mais uma vez utilizada com o intuito de trazer paz ou simplesmente salvar vidas. Caminhando sobre o chão arenoso percebe que era um dos primeiros a chegar no local marcado somente sendo antecedido por Ichiro. O mesmo se dirige a ele claramente preocupado, e frente tal preocupação somente sorri tentando tranquiliza-lo.

-- Não se preocupe Ichiro, a partir do momento que eu descobri a verdade por detras desses olhos eu soube que muitos viriam de encontro a eles na intenção de adquirir poder, foi justamente por essa razão que um homem como eu que não ve desejo nos combates se viu forçado a aumentar a propria força para poder se defender ...

Fazendo uma pausa caminha mais alguns passos se postando ao lado de Ichiro aguardando as sombras que estavam se aproximando, representando o grupo que voltaria para a folha.

-- Fico grato pela sua preocupação, você melhor que ninguem poderia demonstrar esse selo, uma vez que compartilhamos tesouros similares, mas pode ficar tranquilo que não sera hojé que irei perder esses olhos, na verdade ninguem vai chegar a usufruir de seus beneficios senão eu ... Não estou subestimando nossos inimigos, somente estou assumindo que devo considerar esse Kazuya e os Doze Deuses como meus inimigos e incitadores do caos, algo que minha filosofia considera inaceitavel, ou tornando dignos da minha atenção !!

Cruzando os braços trespassa ao seu novo companheiro a confiança necessaria para se sobressair em mais uma guerra, tinha pessoas valorosas a seu lado, pessoas nas quais confiava plenamente. A partir do momento que deixasse as terras do vulcão os inimigos de Konoha ganhariam alguns rivais a altura e dignos de preocupação.

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[Ikko Takahara]

Ikko Takahara ouve Ichiro, fazendo um simples sinal afirmativo com a cabeça ele começa a se dirigir para fora do estabelecimento. Não tinha muito o que arrumar, todas as suas coisas estavam com ele em suas costas, e já estava pronto para partir. Taka fica parado na porta, olhava atentamente para uma pessoa; Namito. Não estava apreensivo com a reação do seu amigo porque a situação já havia passado e por incrível que pareça, foi bem melhor do que ele esperava. Porém Takahara se perguntava se realmente poderia confiar nele. Sim. Sabia que o que estava se perguntando era horrível, se existia uma pessoa em que Takahara confiava de verdade, essa pessoa era Namito, mas, quando o assunto era Daikyuu a história era diferente. Foi pensando nisso que, com as mãos no bolso, o garoto foi andando realmente devagar até o ponto de encontro. Inúmeros flashs passaram pela sua cabeça, e foi nesse momento que Takahara parou de andar. Sentindo uma coisa em seu interior que poucas vezes tinha sentido antes, Takahara se pergunta novamente. "Será que eu posso confiar em mim mesmo?"

Após alguns instantes o shinobi da folha volta a andar em passos lentos, e até chegar ao local marcado sua mente fica vazia, seu corpo sem emoção alguma, na busca de algo em seu interior.

[Fesant]

(...)

— É... realmente eu conheço o fardo de carregar um tesouro... Mas no fundo de tudo, eu não estou preocupado com sua segurança, pois sei do valor que você e o Time Hikari têm como shinobi. Mas é sempre bom saber o que vamos enfrentar, não é mesmo? Mas veja, é o Takahara chegando. — terminou o jounin, enquanto acenava para o jovem, que não trazia consigo uma expressão muito calma.

— Tudo bem, Takahara? Parece estar um pouco preocupado. Bem, talvez nem seja necessariamente o que estou pensando, mas não custa nada lhe dizer algumas palavras — iniciou Ichiro, enquanto fitava os olhos do chuunin — Você é muito jovem, Taka, e mesmo assim sempre esteve presente em grandes acontecimentos da nossa vila. Isso somente significa que suas habilidades são mais que reconhecidas entre nós. Talvez, pelo fato de se encontrar entre ninjas mais experientes possa duvidar de si mesmo, uma vez ou outra. Mas te digo uma coisa: muito provavelmente, depois meu amigo Fong Sai Uk, você deve ser o melhor usuário de Taijutsu desarmado de Konoha. — disse, sorrindo, enquanto observava a reação do garoto. — Então, meu amigo, não encha sua cabeça com dúvidas sem sentido, nunca! E também não tente se comparar aos demais, pois cada shinobi é único e possui seu lugar. Por exemplo, sua função é nitidamente lutar, já a minha pressupõe liderança. Se não há um grupo para liderar, não existe líder. Em suma: confie em seus punhos!

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[Ikko Takahara]

Em passos lentos Takahara foi chegando ao portão principal. Lá avistava seus companheiros. Antes que pudesse se dirigir a eles, Ichiro o cumprimentou. -- Tudo... - Sua resposta foi meio desanimada olhando para Seshuu o garoto faz um sinal afirmativo com a cabeça. Taka para, prestando atenção nas palavras daquele shinobi em que Taka tinha tanto respeito. Ichiro parecia ter sentido a preocupação do shinobi, porém, ao decorrer da fala de Ichiro, Taka percebe que não era realmente com aquilo que ele estava preocupado. As palavras realmente lhe traziam confiança. -- Claro, realmente sempre foi uma honra lutar com ninjas mais experientes do que eu. Sempre fico atento, isso é uma coisa que faço desde de pequeno. Observar. Ter a oportunidade de aprender com os mais velhos é um muito importante. Talvez seja por isso que ainda estou aqui. - Taka abre um sorriso de canto de boca ao ouvir os elogios do Ichiro.
Takahara respira fundo, sentido o puro ar daquele belo dia. Alguns instantes se passam depois do que Ichiro falou, com certeza era bom ouvir aquilo, saber que tem a confiança de seus companheiros, assim como Taka tem confiança neles é algo magnífico. -- Agradeço palavras tão puras... "Realmente Ichiro-Sensei é um ótimo líder, isso não tenho duvidas." -- Porém não é isso que me preocupa... Me preocupo com Konoha, com as pessoas que estão la, se estão seguras... Mas ainda mais que isso, me preocupo com uma coisa; Qual será a nossa reação, digo, a minha e a de Namito, principalmente, ao enfrentar Daikyuu? Ouvi as palavras que Namito disse anteriormente, e ouvi as palavras que meu coração disse para mim enquanto pensava nesse assunto vindo para cá. No entanto é muito fácil falar... Todas as palavras e promessas ligadas a razão vão embora quando a emoção toma o seu lugar. Não estou tentando presumir nada, mas estou preocupado com o que pode acontecer...

[Hikari Hana]

No meio daqueles acontecimentos, apenas havía ficado calada, pensando em todas as possibilidades caso encontrasse de frente aquele homem. Suas mãos estavam suadas apenas de pensar no que faría. Fora derrotada humilhantemente da última vez que tentou, que pensou em se rebelar contra seu poder. Muitos anos se passaram desde aquele incidente, o poder daquela criatura deve ter aumentado muitas vezes mais e tem noção de que sozinha não podería derrotá-lo.

Já estava ciente que o alvo de Kazuya era o Rin'negan e que o Jinchuuriki de Ryo e seu Selo Amaldiçoado de nada interessavam ao homem que transformou sua vida um inferno. Matar Kazuya estava longe de ser apenas um objetivo, sería talvez seu último favor ao Mundo Shinobi. Precisava apenas agir com calma, estava nos objetivos de seu time a morte daquele monstro, então não havía o que temer, eles eram uma união forte o suficiente para esmagar as ambições daquele desgraçado.

Em um flash, aparece ao lado de Ichiro, Seshuu e Takahara, colocando sua mão direita no ombro do Jounnin. Sua feição e expressão estavam mais descontraídas, porém sua alma e seu interior estavam completamente em estado de tensão. Seu desejo era apenas não passar essa tensão para aqueles que lutaríam ao seu lado.

" Como eu prevía.. para Ichiro ter chamado Seshuu para conversar, provavelmente eles descobriram sobre o Rin'negan. De fato, Konoha tem ótimos informantes. "

-- Ele vai ter que me superar, para se tornar o melhor usuário de Taijutsu do Mundo ! Pode ser o da Folha.. porém.. falta muito. Ichiro, não acha que estamos demorando muito para tomar uma posição quanto a Kazuya e a folha ? Não que eu não confie na força de sua vila.. ou na força de seu Hokage, porém você sabe tão bem quanto eu o quão perigoso é aquela coisa.

[Sanada Genji]

... Passos fortes e lineares... Uma leve ajeitada em sua bolsa shinobi... Um aperto de seu punho, com mais força do que o normal, mostrando certo nervosismo... Namito finalmente alcança o grupo de shinobis... Seu rosto mostra certa preocupação, mas nenhuma palavra é dita, não mais. Finalmente chegará a hora de enfrentar seus medos e mostrar sua real força, a força de seus espirito, e provar que "ele" era mais do que seu corpo jovem podia mostrar... Ele encara a todos um a um, apenas com um olhar de que a hora havia chego... O ultimo a ser encarado é Ichiro. Seu olhar penetrante diz que aquela não era hora para se tirar duvidas, ou traçar planos, era a hora de agir. Parando ao lado de Taka, o jovem Chuunin coloca as mãos dentro do bolso, mostrando uma certa frieza incomum, postura nunca antes tomada pelo jovem "Baka"... Sua expressão estava mais tenebrosa e intimidante do que nunca...

[Fractius]

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Lá estava ele o soberano da vila da Névoa. Adentro dos bosques da vila do Vulcão pensativo e com uma seriedade em quanto transpassa suas mãos entre as flores. Até que libera um leve sorriso e parando em baixo de uma sombra de uma árvore, encostando-a na mesma e pensa sobre o seu irmão: "O que ele esteja fazendo... Tempo que não o vejo... Gostaria de saber como ele estar, se estiver morto não terá mais graça... Duvido disso... Pois ele tem que estar vivo, somos do mesmo sangue... Tínhamos um objetivo juntos de quando eramos crianças... Mas derrepente ele mudou... Porque!?" - Leves lágrimas escorriam dos olhos claros do orgulhoso Shinobi que tenta ao máximo esconder seus sentimentos, então pressiona fortemente seus punhos com grande raiva.

Seus olhos seguem em direção ao céu azulado da vila, observa com detalhes e agora mas calmo: ─ Maldito... - Limpava suas lágrimas e pensativo um pouco, agora mas confiante do que nunca libera um leve sorriso e aplica com sua mão esquerda um soco na árvore e logo percebe, arregalando seus olhos: ─ Droga... Esqueci que tenho que partir... - Rapidamente ajeita seu cabelo jogando-o para trás e se ajeita, arruma sua Katana e segue seu caminho com passos rápidos e pensando: "Espero encontrar alguém do meu nível, aquele tal de Sabá não deu nem para o gasto... Eu queria ter o prazer de matar esse Kazuya... Mas ele deixarei para Hana... Sei que ela pode contra ele. Se não der, eu mesmo cuidarei dele depois... Além disso tem algumas crianças como traidores, um Uchiha e o outro companheiro... Interessante. Vamos ver onde o destino vai me levar."

Ryo aparece em cima de uma árvore com sua super velocidade, como se já estivesse o tempo todo ali e diz: ─ Desculpem-me a demora... Falta mais alguém? Ou podemos partir? - Aguarda uma resposta e finaliza suas palavras: ─ Vamos logo pessoal! Antes que seja tarde de mais. - Finalizando com o seu sorriso elegante e de bastante confiança.

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[Fesant]

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Depois que todos chegam, quase que simultaneamente, Ichiro ainda se distrai um pouco observando aqueles shinobis. “É... eles realmente serão nosso futuro...” Divagou tanto que mal percebeu a mão de Hana em seu ombro, e acabou demorando um pouco para responder sua indagação.

— Hana, não há shinobi vivo no qual mais confie do que Yusuke-senpai, que foi meu comandante na época da ANBU e parceiro de meu irmão, e seu melhor amigo. Ambos lutaram, lado a lado, por uma guerra da qual não temos memórias. Por mais que Kazuya seja forte, ele não sairá ileso se lutar contra nosso Hokage, não tenha dúvida. — terminou de falar, enquanto pegava na mão de Hana e a retirava gentilmente de seu ombro. Dando alguns passos para atrás, para que todos o pudessem ver, o Jounin então começou as explicações.

— Ainda não é o momento exato de nossa partida. Precisamos de um sinal de Yusuke-sama para tanto. Isso, porque muito provavelmente Kazuya utilizará um jutsu de grande poder a fim de devastar toda a vila. Um dos líderes adjacentes da vila tomou providências para proteger as pessoas. O que estamos esperando é o momento no qual somente o Hokage estará às claras na vila, lutando contra Kazuya. Estamos esperando o Deus Zero utilizar este jutsu, pois se formos para lá antes disso não haverá como nos protegermos. E antes que fiquem confusos, não precisamos nos preocupar com o tempo de viagem. Graças ao meu conhecimento específico sobre o assunto, poderemos chegar a Konoha em um piscar de olhos.

Ichiro então leva a mão à uma das pochetes que sempre traz consigo, retirando cinco pedaços de papel, com aproximadamente 2cm de largura e 10cm de comprimento cada. Levando mão com os papeis para frente, de forma que todos pudessem vê-la, finalmente disse:

— Usaremos Jikuukan Ninjutsu.

########## ENCERRAMENTO DA 3ª TEMPORADA ##########


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